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sábado, 23 de novembro de 2024
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​Comitiva de Rondônia visita hospitais de Goiás para conhecer o modelo de gestão

O objetivo foi entender como o modelo funciona, desde o contrato de gestão até o monitoramento e avaliação das metas pactuadas, e conferir de perto os resultados obtidos

Postado em 5 de março de 2018 por Márcio Souza
​Comitiva de Rondônia visita hospitais de Goiás para conhecer o modelo de gestão
O objetivo foi entender como o modelo funciona

A gestão hospitalar por
Organizações Sociais adotada por Goiás se transformou em uma referência
nacional. Nos últimos anos representantes de 23 estados do país visitaram Goiás
para conhecer o modelo devido aos ótimos resultados na evolução do número de atendimento
e na qualificação da assistência. Nesta segunda-feira, 5, uma comitiva de
Rondônia esteve em Goiânia para conhecer algumas unidades de Saúde estaduais
com gestão compartilhada.

O objetivo foi entender como o
modelo funciona, desde o contrato de gestão até o monitoramento e avaliação das
metas pactuadas, e conferir de perto os resultados obtidos. A comitiva conheceu
os Hospitais Estaduais Alberto Rassi (HGG), de Urgências de Goiânia Valdomiro
da Cruz (Hugo) e de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e o
Centro Estadual em Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER).

O secretário Leonardo Vilela
comentou que após a implantação do modelo de gestão por OS houve o aumento no
número de atendimento, qualificação dos profissionais e dos processos de
trabalho, redução de custo e o controle rígido dos órgãos fiscalizadores. “Essa
equação – de aplicar os recursos disponíveis, fazer mais com menos, qualificar
a assistência, abrir leitos, aumentar a produção e a produtividade hospitalar –
tem sido a marca desse modelo de gestão”, disse ao lembrar que quatro hospitais
públicos goianos foram acreditados pela ONA, a mais importante entidade de
certificação da área.

Referência nacional

Sobre a gestão por OS, o
secretário de Estado de Rondônia, Williames Pimentel, destacou a qualidade do
trabalho apresentado. “É algo inovador, com uma gestão de resultados. Estamos
aqui para aprender, tendo em vista que o Estado de Goiás se transformou em uma
referência na gestão hospitalar”, ressalta.

Para o conselheiro do Tribunal de
Contas de Rondônia, Wilber Coimbra, o que foi apresentado – a metodologia de
trabalho com as OS – é algo que impressiona positivamente pelo nível de
excelência da prestação de serviço. O conselheiro também visitará o Tribunal de
Contas do Estado, para entender a perspectiva do fiscalizador do sistema.
“Mesmo com a gestão por OS o modelo não perde a sua natureza pública, por isso
a importância dos órgãos de controle ter uma atuação destacada”, enfatizou.

Segundo o prefeito de Porto
Velho, Hildon Chaves, Goiás é pioneiro dessa nova forma de fazer saúde pública.
“É o modelo mais bem-sucedido em gestão hospitalar e um exemplo para o Brasil.
Por isso viemos do norte do Brasil para conhecer essa experiência tão exitosa,
que tem tido ótimos resultados”, finaliza.

Na visita ao Hospital Alberto
Rassi (HGG), o secretário Williames Pimentel destacou a estrutura do hospital e
comentou a importância do ala de cuidados paliativos da unidade. “É um trabalho
maravilhoso, que acolhe a família e o paciente de uma maneira digna”, disse.
Pimentel também ficou impressionado com a certificação ONA 3 do HGG, que na
visão dele é uma conquista ímpar. “Isso deve ser encarado com muito orgulho e
revela o comprometimento da gestão, por que demonstra protocolos eficazes em
todos os procedimentos dos hospitais, desde a atuação do faxineiro até o
médico”.

Números

O aumento de produção
assistencial hospitalar bem como a efetividade dos recursos aplicados pelo
estado de Goiás chamam a atenção e motivam o interesse. Desde a implantação do
modelo em 2011 até 2017, houve um aumento de 142,63% em atendimentos
ambulatoriais, 58,37% em cirurgias, 66,16% de internações em enfermarias,
incremento de 62,74% no número de leitos abertos na rede própria e tudo isso
com um custeio que aumentou 54,87% no período de janeiro de 2011 a janeiro de
2018 compatível com a inflação acumulada medida pelo IPC que foi de 54,29% no
mesmo período. 

Foto: Divulgação

 

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