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domingo, 24 de novembro de 2024
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Jataí

Três mulheres da mesma família são presas por tráfico de drogas

A Polícia Civil afirma ainda que a família lucrava cerca de R$ 10 mil por mês com a venda das porções

Postado em 11 de abril de 2018 por Katrine Fernandes
Três mulheres da mesma família são presas por tráfico de drogas
A Polícia Civil afirma ainda que a família lucrava cerca de R$ 10 mil por mês com a venda das porções

Na manhã desta quarta-feira (11), três suspeitas da mesma família
foram presas por vender porções de crack nos arredores da delegacia de Jataí,
na região sudoeste de Goiás. O Esquema funcionava como uma espécie de “drive
thru”, pois faziam as entregas da droga para motoristas que estacionassem na
porta da casa em que as três elas moravam.

A mais velha delas,
Filomena Maria da Silva, de 77 anos, é avó da suposta líder da organização
criminosa, Vivian Garcia da Silva, de 37, e bisavó da outra detida, Bruna
Letícia Brasil Silva, de 19. Vivian que já foi presa em 2010 e passou seis
meses cumprindo pena por tráfico de drogas é a única das suspeitas que tem antecedentes
criminais e que confessou o crime, as outras duas negaram a participação no
esquema. De acordo com o delegado Adelson Candeo, responsável pelas
investigações afirma que existem vídeos que comprovam o envolvimento de todas
as acusadas no esquema.

“Fiz só uma entrevista informal. A Vivian confirma que
realmente entrega droga. As outras duas, a mãe dela e a filha, negam
veementemente. Mas a Vivian não tem como negar. Diz que se arrepende, mas faz
porque precisa. É a fala padrão de quem é preso por tráfico.”

As investigações começaram em janeiro, e a operação foi
batizada de “Família 33”. Clientes foram abordados logo após a compra e
ajudaram a polícia a entender como funcionava o esquema. Segundo o delegado,
Vivian usava um aplicativo de mensagens para fazer cobranças, anunciar a
chegada de “produtos de melhor qualidade” e combinar vendas, declarou.

“A Bruna e a Filomena não têm antecedentes criminais. A
Filomena é aposentada, e a Bruna, recepcionista de uma loja de roupas. Pelo que
apuramos, elas faziam as entregas a pedido da Vivian, quando a Vivian não
podia”, explica.

A Polícia Civil afirma ainda que a família lucrava cerca de R$ 10
mil por mês com a venda das porções. O filho mais velho de Vivian, de 23 anos,
também é investigado como suspeito de participação no esquema. O trio vai ser
autuado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores,
pois as entregas aconteciam na presença dos dois filhos menores de idade de
Vivian, de 14 e 4 anos. Se condenadas, elas podem ficar até 24 anos presas.

O delegado informou que a criança e o adolescente vão ficar
com a avó materna, mãe de Vivian. As investigações apontaram que ela não se
envolvia com o tráfico, declarou.

 Com informações do G1 Goiás

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