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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Mudanças

Bancadas no Senado tem nova configuração antes das eleições

Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A sigla que tinha 13 parlamentares, hoje tem nove. MDB continua tendo o maior número, são 17 senadores

Postado em 16 de abril de 2018 por Victor Pimenta
Bancadas no Senado tem nova configuração antes das eleições
Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A sigla que tinha 13 parlamentares

Com o fim do prazo, na última sexta-feira (13), para os
partidos comunicarem à Justiça Eleitoral a relação de filiados, houve mudança
na composição das bancadas no Senado. Diferentemente da Câmara, onde muitos
deputados aproveitaram a chamada janela partidária para trocar de legenda, no
Senado, onde a eleição é majoritária, a regra não se aplica. 

“Não existe
amarração para [um senador] mudar de partido. 
A janela partidária serve para resolver a questão da mudança
dos cargos proporcionais: deputado federal, deputado estadual ou distrital e
vereador”, explicou Hélio José (Pros-DF), senador que mais trocou de sigla.
Desde o início da legislatura, ele passou por PSD, PMB, PMDB e atualmente é do
Pros. Ao justificar as trocas, citou casos de corrupção, divergências na
política local e não cumprimento de compromissos e programas por parte dos
partidos.

Mesmo com uma baixa de dois senadores, desde o início da atual
legislatura, em fevereiro de 2015, até agora, o MDB, continua tendo o maior
número, são 17 senadores. No Senado, o partido que mais cresceu foi o Podemos.
Criado em 2017, a sigla tem hoje cinco senadores, entre eles, a senadora Rose
de Freitas (ES) antes do MDB. Também registraram aumento no número de
senadores, com relação ao início da legislatura, as bancadas do PP, o PRB, o
PSD, o PSDB, o PSDC, o PTC, a Rede e o Pros.

Baixas

Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A
sigla que tinha 13 parlamentares, hoje tem nove. O PDT registrou uma perda
menor em número, mas maior em relação ao tamanho da bancada, que passou de seis
para três senadores, a metade do número inicial.

Para o líder do partido, senador Acir Gurgacz (RO), a entrada
e saída de políticos dos partidos é uma questão natural, faz parte da
democracia. “Essa liberdade tem que acontecer para que as pessoas possam
optar por aquilo que entendem ser o melhor para o seu estado, seu município e a
população que representam”, avaliou.

 Fonte: Agência Brasil.

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