Embaixada recebe suíços em Brasília na primeira disputa da Copa
Ao oferecer um almoço para os suíços que moram em Brasília, o embaixador Andrea Semadeni arriscou um placar de vitória da Suíça por 2 a 1 ou um empate de 1 a 1
Desde o início da tarde, o clima na embaixada da Suíça, primeiro adversário do Brasil na Copa da Rússia, era de amizade e descontração. Ao oferecer um almoço para os suíços que moram em Brasília, o embaixador Andrea Semadeni arriscou um placar de vitória da Suíça por 2 a 1 ou um empate de 1 a 1. Os bonés vermelhos, painéis solares e a grama verde ajudaram a aplacar o sol entre os torcedores que estavam em frente ao telão montado para a ocasião.
A acolhida de Semadeni à comunidade suíça em Brasília contou com distribuição de brindes para quem acertasse perguntas sobre as seleções brasileira e suíça. Quem fazia as perguntas era o cônsul-geral da Suíça no Brasil, Gabriel Torrent, estimulando os convidados a responderem perguntas sobre as campanhas dos dois times nas Eliminatórias e em Mundiais anteriores.
“A expectativa é que seja um jogo bem jogado, animado e, é claro, que a gente espera que seja um resultado ótimo e positivo para nós, assim como o lado brasileiro para eles”, disse o embaixador, apontando para o bolão em que os visitantes podiam estimar o resultado. As mais de 58 apostas feitas até os primeiros minutos da partida eram diversas, mas a aposta modesta de Semadeni se repetiu entre a torcida presente.
Emmily Flügel Mathias Maia, 52 anos, que nasceu no Brasil mas é filha de suíça, estimou o mesmo resultado que o marido brasileiro, José Carlos Maia, 55. “O coração está dividido. É claro que, como eu nasci aqui, o coração bate um pouco mais forte pelo Brasil. Mas a vontade era que fosse um empate, aí não tem briga”, brinca.
Com a mesma opinião do embaixador, ela acredita que as duas seleções vão se classificar para a segunda fase da competição. “Todo mundo está dizendo que é o melhor time que a Suíça já teve. Acho que essa característica da Suíça ser mais defensiva, junto com os jogadores que atacam mais, parece que vai ter uma chance melhor do que em outras Copas”, diz a suíço-brasileira, acrescentando que o Brasil também está melhor.
O empresário Uriel Ceresa, 27, que é brasileiro mas filho de suíço, prefere seguir a tradição paterna.
“Eu torço primeiro para a Suíça, é o primeiro jogo que a gente tem essa rivalidade. O primeiro é sempre a Suíça, mas depois que passar a gente vai para o Brasil. Vim prestigiar o convite da embaixada. Não sou tão fã de Copa nem de futebol, mas quando tem jogo da Suíça dá uma vibração a mais”, anima-se o empresário, vestindo uma camiseta vermelha.
O embaixador ofereceu uma camiseta estampando a bandeira dos dois países aos convidados. “Mais que um jogo, uma grande amizade”, lê-se na parte de trás da vestimenta. O intuito, de acordo com Semadeni, é promover o trabalho de união entre Suíça e Brasil não somente na festa de hoje mas em outras ocasiões também. E promete: “Se a Suíça continuar no torneio, de repente eu faço de novo”.
Fonte: Agência Brasil