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domingo, 24 de novembro de 2024
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Pity Álvarez

Rockeiro argentino confessa assassinato e se entrega à polícia

Ontem, um juiz ordenou a detenção de Álvarez, de 46 anos, pelo homicídio de Cristian Díaz, de 36, no bairro de Villa Lugano de Buenos Aires

Postado em 13 de julho de 2018 por Kamilla Lemes
Rockeiro argentino confessa assassinato e se entrega à polícia
Ontem

O cantor de rock argentino Cristian “Pity” Álvarez reconheceu nesta sexta-feira à imprensa ser o responsável pela morte de um homem na madrugada de quinta-feira, antes de se entregar à polícia em Buenos Aires.

“Fui eu quem disparou. Não venho prestar depoimento. Venho contar o que aconteceu. Matei porque era ele ou eu. Qualquer animal faria o mesmo”, ressaltou o músico, líder da banda Viejas Locas, aos meios de comunicação que estavam na porta da delegacia, onde compareceu ao lado de seu advogado.

Ontem, um juiz ordenou a detenção de Álvarez, de 46 anos, pelo homicídio de Cristian Díaz, de 36, no bairro de Villa Lugano de Buenos Aires.

Diversos testemunhas que estiveram no local apontaram o artista como principal suspeito.

Em todo este tempo, até sua entrega, o músico esteve na casa de amigos, segundo declarou.

Em sua defesa, Álvarez, que começou sua trajetória musical no final dos anos 80 como integrante do grupo Viejas Locas, banda com a qual alcançou grandes sucessos no país, disse acreditar ser inocente pela morte do homem.

“Porque se não ele iria me matar”, reiterou, além de afirmar que a vítima, que não era seu amigo, “era um cara que roubava”.

Segundo testemunhas, o cantor disparou contra o homem e depois fugiu em um carro e parou poucos metros para jogar a arma em um esgoto.

Ontem, Sebastián Queijeiro, advogado do músico, reconheceu que o seu cliente “tem um problema grave com drogas há 25 anos”, mas garantiu que “não tem um perfil criminoso” e nem antecedentes por roubo ou assassinato.

Em declarações telefônicas ao canal “TN”, o secretário de Segurança da cidade de Buenos Aires, Marcelo D’Alessandro, afirmou hoje que era “evidente” que Álvarez “é uma pessoa que impõe risco para ele e para terceiros”.

“São vários as testemunhas. Chamaram 15 e são 10 os que já forneceram testemunho na causa”, acrescentou, para remarcar que a vítima não tinha nenhuma arma e nem antecedentes penais.

“O problema é são as drogas. Ela vai infectando os bairros e afetando nossos jovens”, sentenciou.

Fonte: Agência EFE  

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