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sábado, 30 de novembro de 2024
Quetta

Atentado suicida mata 31 pessoas no Paquistão

Entre os mortos
há eleitores e pelo menos três policiais, esclareceu o porta-voz da polícia de Quetta

Postado em 26 de julho de 2018 por Sheyla Sousa
Atentado suicida mata 31 pessoas no Paquistão
Entre os mortos

Pelo menos 31 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas perto de um colégio eleitoral

Pelo menos 31 pessoas morreram nesta quarta-feira (25) e outras 20 ficaram feridas em um atentado suicida  perto de um colégio eleitoral na cidade de Quetta, no primeiro ataque deste dia de eleições gerais no Paquistão.

O atentado aconteceu na região de Khaliq Shaheed, em Quetta, na conflituosa província de Baluchistão, quando um “homem-bomba detonou os explosivos durante a passagem de uma caminhonete da polícia em frente a um colégio eleitoral”,  o porta-voz da polícia de Quetta, Muhammed Ramzan.

Entre os mortos há eleitores e pelo menos três policiais, esclareceu o porta-voz.

Os principais candidatos nas eleições, Shahbaz Sharif, líder da Liga Muçulmana do Paquistão (PML-n), partido que acaba de finalizar um mandato, e o ex-jogador de críquete Imran Khan, do Pakistan Tehrik-e-Insaf (PTI), condenaram o atentado.

Khan, em mensagem em sua conta oficial do Twitter, condenou o “ataque terrorista em Quetta cometido pelos inimigos do Paquistão que buscam alterar processo democrático” e expressou seu desejo que os paquistaneses consigam “derrotar o terrorismo”.

A previsão é que 105 milhões de paquistaneses deverão votar em um dos 85 mil colégios eleitorais.

Cerca de 800 mil soldados e policiais foram mobilizados para garantir a segurança após vários atentados durante a campanha eleitoral terem causado aproximadamente 180 mortes.

Em um dos piores ataques da história do Paquistão, pelo menos 153 pessoas morreram em um atentado suicida durante um comício eleitoral no último dia 13, também no Baluchistão, que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

É a segunda eleição na história do Paquistão,  depois de mais de 30 anos de governos militares. (Agência Brasil) 

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