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sábado, 23 de novembro de 2024
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Projeto de ressocialização amplia vagas de reeducandos na Capital

Iniciativa inclui mais 50 presos do regime aberto e semiaberto, gerando resultados positivos na gestão penitenciária

Postado em 22 de agosto de 2018 por Guilherme Araújo
Projeto de ressocialização amplia vagas de reeducandos na Capital
Iniciativa inclui mais 50 presos do regime aberto e semiaberto

Reeducandos ajudando na preservação de parques e cemitérios. (Foto: Reprodução)

Da Redação 

O Projeto Recuperando Pessoas e Parques iniciou nesta quarta-feira (22) a ampliação dos serviços em Goiânia. A iniciativa que utiliza a mão de obra carcerária como forma de reinclusão social nos cuidados dos parques da capital completa 100 dias e terá novos reeducandos trabalhando na manutenção dos cemitérios municipais de Goiânia.

A solenidade ocorreu no Bosque dos Buritis, um dos locais que recebe os cuidados dos reeducandos, e contou com a presença do diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, do procurador-geral de Justiça Benedito Torres, do promotor de Justiça da Execução Penal Marcelo Celestino, bem como de representantes da prefeitura e do Conselho da Comunidade de Aparecida de Goiânia.

A iniciativa é uma parceria entre a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Ministério Público, por meio da 25ª Promotoria de Goiânia, Prefeitura de Goiânia e Conselho da Comunidade de Aparecida de Goiânia. De acordo com o idealizador do projeto, promotor Marcelo Celestino, o baixo índice de reincidência criminal e as pesquisas de satisfação realizada entre os frequentadores do parque e os reeducandos garantem o sucesso do projeto.

“O índice de reincidência de 2% é muito abaixo do que a média nacional, que é de 35%. Mostramos o sucesso deste projeto por meio de uma entrevista pública que indica a satisfação dos usuários do parque”, detalhou Celestino, acrescentando que a ampliação do projeto incluirá 50 novos reeducandos dos regimes semiaberto e aberto, que vão trabalhar na manutenção dos quatro cemitérios municipais de Goiânia.

Para o diretor-geral de Administração Penitenciária (DGAP), coronel Edson Costa, é preciso trilhar os caminhos para que os reeducandos tenham um retorno satisfatório à sociedade. “Nós precisamos de projetos como esse que tem resultados positivos na gestão penitenciária. O caminho de volta para a sociedade precisa acontecer e é importante que estejamos conscientes disso e que nós, sociedade e estado, criemos condições de trilhar os caminhos necessários”, ressalta.

“O estado tem que ter duas mãos, uma para apoiar, para direcionar e encaminhar, mas também temos que ter a mão forte para àqueles que infelizmente têm dificuldade de compreender este momento, precisamos ter um sistema prisional que funcione”, destaca.

Os reeducandos empregados neste projeto são remunerados e podem contabilizar os dias trabalhados para remição da pena. A DGAP e o Ministério Público pretendem levar o projeto para outros municípios. Em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo as tratativas estão avançadas e em breve outros reeducandos terão oportunidades de trabalho.  

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