O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

segunda-feira, 25 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
Representatividade

Mulheres representam menor número na Assembleia Legislativa

Apesar do aumento no número de deputadas federais, três estados não elegeram nenhuma mulher para o cargo: Amazonas, Maranhão e Sergipe

Postado em 8 de outubro de 2018 por Redação
Mulheres representam menor número na Assembleia Legislativa
Apesar do aumento no número de deputadas federais

Mulheres representam menor número na Assembleia Legislativa (Foto: Divulgação)

Eduardo Marques*

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 8.599 mulheres disputaram as eleições de outubro, um aumento de pouco mais de 5% em relação a 2014. O percentual de candidaturas femininas, no entanto, continua o mesmo: 30%, que é exatamente o mínimo exigido pela lei, explica a consultora do Senado, Maria Clara Estevam. 

O número de mulheres eleitas para a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) teve um decréscimo de 50% em relação a 2014. Naquele ano foram eleitas 4 deputadas, enquanto em 2018, duas. Na Câmara Federal, a representatividade feminina se manteve em relação a eleição passada (2014), de duas deputadas.

Cenário geral

Em 2010, última eleição na qual 2/3 do Senado foram renovados, sete mulheres foram eleitas senadoras. Neste ano, o número se repetiu. As sete senadoras representam 13% dos eleitos neste ano. Em Goiás, nenhuma conseguiu ganhar. 

Já na Câmara, houve um aumento de 51% no número de mulheres eleitas em relação a 2014. O número passou de 51 para 77 deputadas neste ano. Isso quer dizer que a nova Câmara vai ter 15% de mulheres na sua composição.

Apesar do aumento no número de deputadas federais, três estados não elegeram nenhuma mulher para o cargo: Amazonas, Maranhão e Sergipe.

Considerando os deputados estaduais, as mulheres são 15% dos eleitos. Foram 161 deputadas, um aumento de 35% em relação a 2014.

Fundo partidário

Neste ano, os partidos deverão reservar um terço do dinheiro para as candidatas. E muitos vão repassar a maior parte para aquelas com chances de vitória. O Brasil ocupa a posição de número 152 num ranking de 193 países sobre participação feminina na política. A consultora lembrou que o Senado aprovou uma PEC que reserva de 10% a 16% dos assentos para mulheres na Câmara dos Deputados. Ela ressalta que a cota de candidaturas não é o mesmo que reserva de cadeiras no Legislativo.

*(Eduardo Marques é integrante do programa de estágio do jornal O Hoje sob a supervisão de Naiara Gonçalves)  

 

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também