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sábado, 8 de fevereiro de 2025
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Cidades

Goiás terá 42 paratletas escolares em competição

12ª edição das Paralimpíadas Escolares começa na próxima terça-feira (20), em São Paulo

Postado em 17 de novembro de 2018 por Sheyla Sousa
Goiás terá 42 paratletas escolares em competição
12ª edição das Paralimpíadas Escolares começa na próxima terça-feira (20)

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Gabriel Araújo*

O estado de Goiás terá uma das maiores delegações da 12ª edição das Paralimpíadas Escolares, são 42 atletas representando o Estado em oito modalidades esportivas. O maior evento paralímpico estudantil do país tem como maior delegação São Paulo, com 118 atletas. A competição conta com a participação de 992 atletas de 24 Estados e do Distrito Federal, sendo que o Rio de Janeiro e Piauí não terão competidores.

Os representantes de Goiás disputarão as competições de vôlei sentado, bocha, natação, futebol de cinco (deficientes visuais), judô, tênis em cadeira de rodas, tênis de campo e atletismo, e a expectativa é que atletas demonstrem capacidade para competições a nível internacional.

De acordo com o gerente de Esporte, João Turíbio, mais de 70 pessoas compõem a delegação, somando atletas e comissão técnica. “O grupo é composto por 42 atletas de 30 escolas estaduais de 16 municípios”, explica. Além disso, existe a esperança de uma boa colocação final na competição. “A nossa expectativa é de que Goiás fique entre os dez primeiros colocados na competição”, lembra o superintendente de Esporte e Lazer, Hamilton Jaime da Silva.

Conforme afirmou o secretário de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) Flávio Peixoto, se espera que a delegação possa retornar comemorando. “Espero recebê-los para comemorarmos o bom desempenho na competição nacional. Que vocês voltem cheios de medalhas, muito embora eu acredite que só a chance de participar de um evento desse nível já é uma conquista maravilhosa”, completa.

Paralimpíadas

Em cinco dias de competições, mais de 900 atletas com idade escolar, ou seja, de 12 a 17 anos, competirão em 11 modalidades: atletismo, bocha, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A competição representa muito além das medalhas, sendo que os três melhores atletas de cada gênero e classe, em cada uma das modalidades, se habilitam a receber o Bolsa Atleta nível escolar. 

De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), responsável pela organização dos jogos, as Paralimpíadas Escolares funcionaram como uma espécie de laboratório em termos de organização e seletiva para o Brasil na busca por novos talentos que poderão representar o país um dia.

As Paralimpíadas Escolares são a principal fonte de novos atletas para as seleções brasileiras, somente nos últimos anos tivemos os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47), além do nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016, o jogador de goalball Leomon Moreno, prata nos Jogos de Londres e bronze no Rio 2016 e a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, iniciaram suas carreiras na escola.

A coordenação técnica do CPB realizará avaliações durante os jogos. Os atletas selecionados deverão participar do Camping Escolar Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de alto rendimento para os contemplados. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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