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domingo, 24 de novembro de 2024
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Águas Lindas de Goiás

DGAP investiga vídeo em que presos pedem ajuda da população

Na gravação, os detentos afirmam que estão sem lugar para dormir, que as celas estão superlotadas e eles não têm água para beber

Postado em 17 de novembro de 2018 por Katrine Fernandes
DGAP investiga vídeo em que presos pedem ajuda da população
Na gravação

Um vídeo que está sendo circulado na internet está sendo investigado pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), nas imagens presos pedem ajuda da população, afirmando que compraram celulares de um agente prisional, mas, pelo fato de eles não terem pago pelos produtos, tiveram direitos cortados. Segundo informações, o vídeo teria sido gravado de dentro da penitenciária de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, ainda na gravação, os detentos afirmam que estão sem lugar para dormir, que as celas estão superlotadas e eles não têm água para beber.

“Nós estamos aqui na cadeia de águas lindas pedindo ajuda para todo mundo, para todo o Brasil, porque nós estamos sendo oprimidos por um agente. [Ele] veio aqui, vendeu um telefone para nós. Nós não pagou (sic) o telefone, e ele veio e tomou tudo, tomou rede, tomou as cobal (sic), cortou nossa visita. Estamos dormindo na pedra sem nada”.

“Ele falou que qualquer coisinha que acontecer ele vai vir aqui e matar nós (sic). Todo mundo aqui, presídio lotado. Estamos precisando de uma ajuda de vocês aí fora, da população”, afirma o preso na gravação.

Em nota, a DGAP disse que apura o vídeo e que determinou a abertura de uma sindicância para investigar as denúncias feitas pelos detentos, bem como o fato deles estarem utilizando ilegalmente telefone celular dentro da unidade prisional de Águas Lindas de Goiás. Segundo o órgão, os representantes do Poder Judiciário e Ministério Público foram comunicados do procedimento.

De acordo com a assessoria de comunicação da diretoria, o diretor da Regional do Entorno do Distrito Federal, Alfredo Silva Neto, suspeita que a acusação feita pelos presos no vídeo se deve ao fato de “após [os detentos] terem agredido um colega de cela, a direção da unidade ter determinado a retirada de algumas regalias dos envolvidos como uso de televisão nas celas”.

“Com o objetivo de não permitir a entrada e permanência de produtos ilícitos nas unidades de sua jurisdição, o diretor afirma que as revistas ostensivas continuarão a ser realizadas de forma corrente”, afirma o comunicado.

 

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