Dois suspeitos de sequestrar e matar a vereadora Roseli Aparecida de Oliveira Rocha (DEM), de 55 anos, conhecida também como Roseli da Academia, em Bom Jesus de Goiás, foram presos na manhã desta última segunda-feira (3). Natanael Cardoso dos Santos, de 22 anos e, Gilberto Alves da Silva, de 26 anos, foram encontrados sujos e com ferimentos, caminhando na margem da BR-452 quando foram abordados por agentes.

O assalto em torno das 22h do último domingo (2), na casa de Roseli. O delegado explicou que ela saiu na área para abrir o portão para o filho entrar na residência. Nesse momento, os assaltantes avistaram que havia um carro estilo sedan na garagem e abordaram a família.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rogério Moreira da Silva disse que eles confessaram o crime e logo depois o carro da vereadora, um Honda Civic foi encontrado. “Eles a colocaram dentro do carro como garantia da fuga e seguiram na BR-452, sentido de Bom Jesus de Goiás para Itumbiara”. 

Os ferimentos da dupla teriam sido causados por um acidente após o sequestro da vereadora. O carro capotou antes da curva que leva ao Rio Meia Ponte, na zona rural do município. “Durante a fuga, eles alegam que a vítima teria tentado reagir, e o motorista perdeu o controle do veículo. Eles bateram numa árvore e efetuaram disparos contra ela”, relatou o delegado. Natanael confessou ter atirado três vezes na vítima, que foi deixada dentro do carro. A perícia trabalha com o motivo de que Roseli viu o rosto dos sequestradores e eles ficaram com medo de serem reconhecidos.

Um terceiro suspeito foi preso no fim da manhã desta segunda-feira (3). Ele foi detido em Itumbiara e levado para Bom Jesus, onde todos os envolvidos serão ouvidos e posteriormente encaminhados para o presídio. Natanael e Gilberto alegaram ser de Itumbiara e que estavam em Bom Jesus de Goiás para assaltar um veículo. “Os indivíduos relataram que passaram à tarde em busca de um carro e, quando escureceu, presenciaram situação de facilidade e abordaram a vereadora”, contou Rogério.

Conforme Rogério, as investigações irão continuar. “Vamos tentar identificar outros envolvidos. Por enquanto, a gente trata o caso como latrocínio. Não há indícios de motivação política”.

Roseli Aparecida de Oliveira Rocha foi eleita para o cargo em 2016, durante o primeiro turno das eleições. A eleição de Roseli, no entanto não foi pela quantidade de votos, mas pelo quoeficiente partidário. (Felipe André é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)