Construtora libera estacionamento em terreno para desafogar região de colégios
Fluxo de veículos no início do ano letivo poderá ser suavizado com utilização de área na Rua T-30, no Setor Bueno. Projeto vem sendo desenvolvido desde 2015 nas obras da Dinâmica Engenharia
Da Redação
A frota de veículos de Goiânia, 605,3 mil, é a 6ª maior do País, de acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNN), de julho de 2018, isso implica em vários transtornos para os goianienses. Um deles é a dificuldade de estacionar, preocupação que volta a incomodar com a início do ano letivo nesta segunda-feira (21), nas redes públicas estadual, municipal – com 100 mil alunos – e em algumas escolas particulares.
Além das usuais medidas de controle de trânsito normalmente tomadas pelos órgãos de trânsito, contribuições da comunidade estão sendo providenciadas para dar mais conforto a condutores e a comunidade em geral. Uma delas vem da Dinâmica Engenharia que, liberou uma área, situada na quadra 101 lotes 2 e 3, para que a comunidade possa estacionar no local sem custos na Rua T-30, no Setor Bueno, um dos bairros que mais concentra escolas na capital. O local comporta até 60 carros.
“A ideia é ampliar as alternativas para para deixar o veículo enquanto entrega os filhos na escola, evitando assim filas duplas e congestionamento”, diz o diretor da construtora, Mário Valois. Vizinho ao terreno da Dinâmica Engenharia estão colégios particulares como o Interamérica e o Espaço Criativo, prédios corporativos, clínicas e outros locais que geram fluxo de pessoas e, também de veículos, uma vez que a Goiânia tem média de um carro para 2,42 habitantes, uma das mais elevadas do Brasil, de acordo com o CNN.
O estacionamento é um dos problemas mais sérios do trânsito de Goiânia. Diante das dificuldades, muitos condutores acabam cometendo infrações. Em 2018, dados do Detran-GO demonstram que esta irregularidade gerou 130.045 atuações. Esta é a quarta vez que a construtora abre vagas de estacionamento para contribuir com a cidade e exercer sua política de responsabilidade social.
“Nós entendemos que podemos contribuir com o bem-estar urbano com medidas simples como esta”, destaca Mário Valois. O projeto nasceu em 2015, quando a empresa começou a abrir o subsolo dos prédios em construção para estacionamento dos colaboradores e, em segundo momento, para a comunidade.
“A fim de monitorar a qualidade do nosso acabamento, há algum tempo, nós optamos por concluir o subsolo, térreo e mezanino, antes de começar a ‘subir’ a estrutura do prédio. Com o pronto, percebemos que poderíamos dar a ele esta função temporária e, assim, tornar este período de obras mais confortável para os colaboradores e a vizinhança também”, diz Valois.