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sábado, 23 de novembro de 2024
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tristeza

Famílias de mortos em Suzano são atendidas em centro de acolhimento

Até agora o massacre deixou 10 mortos

Postado em 13 de março de 2019 por Isabela Maria Moraes Serra
Famílias de mortos em Suzano são atendidas em centro de acolhimento
Até agora o massacre deixou 10 mortos

Os parentes dos cinco estudantes e de dois funcionários da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, no interior paulista, estão em um centro de acolhimento montado no Bunkio Associação de Cultura Japonesa. Foi ali que eles receberam a notícia de quais estudantes foram mortos por dois atiradores na manhã de hoje (13). Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, eram ex-alunos e morreram após o atentado.

“Esse centro que montamos imediatamente onde estão todos os nossos psicólogos, médicos, enfermeiros, profissionais da saúde, professores de outras escolas, parentes, amigos das famílias. Chamei lideres religiosos para poder dar amparo, carinho e abraço numa situação que é inexplicável”, disse o prefeito de Suzano, Rodrigo Kenji de Souza Ashiuchi. Ele informou que está sendo oferecido às famílias um velório coletivo no ginásio Arena Suzano. Os parentes estão em um local reservado, sem acesso à imprensa.

Ashiuchi informou que no início da manhã estava em Brasília, mas que retornou imediatamente e encontrou um cenário de terror na escola. “Um pesadelo, não só para Suzano, mas para o Brasil, pra educação do nosso país”, afirmou. Ele avalia que o atentado não pode ser entendido apenas como um problema de segurança pública. “Vai além de uma segurança ostensiva nas escolas. É muito a questão de a gente prestar atenção nas crianças, nessa juventude, a questão psicológica, de bullying e outras razões que levam um ser humano a fazer isso”, avaliou.

O pastor evangélico Júlio César Vertulo foi ao centro de acolhida para conversar com famílias. “Viemos dar uma palavra de fé. Eu fui aluno da escola, nossa igreja era próxima daqui”, relatou. Ele conta que acompanhou a comunicação da prefeitura e do governo com as famílias. “Sentaram um por um e foram conversando. É um choque para todo mundo, mas foi processo feito da melhor maneira que a situação permitia”, avaliou. (Agência Brasil) 

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