Alunos da UFG são ameaçados por suposto atentado terrorista
Identificado como Mohamed Comanetti, ele afirma que irá disparar contra “homossexuais, negros, esquerdistas, maconheiros e adúlteros”
Eduardo Marques
Policiais militares e federais foram acionados pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, para averiguar uma suposta ameaça de atentado terrorista dirigida à instituição, via e-mail, na manhã desta segunda-feira (1º), a alunos e funcionários do Campus 2.
Nela, o autor, que se identifica como Mohamed Almeida Comanetti, afirmou que entraria, nesta data, armado com dois revólveres calibre 38 nos prédios que abrigam os cursos de História e Filosofia para “exterminar todos os esquerdistas, homossexuais, fornicadores e negros ali no recinto”, mas antes ele disse que passaria pela Faculdade de Jornalismo. Na carta, Mohamed aproveita para jurar lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
No email, o autor ainda afirma que irá disparar contra “gordas de cabelo colorido, maconheiros e adúlteros” que encontrar pelo caminho. Ao final, alega que o ato seria contra todos os “infiéis que agridem, debocham, se divertem com humilhações sem se importar com sentimentos dos mais fracos e indefesos”, segundo o texto. Mohamed ainda aponta um terceiro como “mentor intelectual desse massacre”.
Em nota, a UFG reforçou o “compromisso com os princípios democráticos, a liberdade de expressão, a diversidade cultural e pluralismo de ideias”. A universidade também usou o momento para repudiar “quaisquer formas de violência, discriminação e exclusão social”.