Exames descartam meningite como causa da morte de neto de Lula
De acordo com o Instituto Lula, a morte foi causada por uma infecção generalizada pela bactéria Staphylococcus aureus
A morte de Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, neto
do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva não foi causada por meningite
meningocócica, como divulgado na ocasião, em 1 de março. Segundo nota divulgada
pela Prefeitura de Santo André, os exames não acusaram a presença da bactéria
causadora da doença.
Os
primeiros testes foram feitos no Hospital Bartira, onde o menino foi atendido.
Em seguida, devido ao resultado negativo, foram encaminhadas amostras de sangue
e líquor para análise pelo do Instituto Adolfo Lutz.
“As
investigações foram finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por
intermédio do Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos
exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite,
meningite meningocócica e meningococcemia”, destaca o comunicado.
De acordo com o Instituto Lula, a morte do
neto do ex-presidente foi causada por uma infecção generalizada pela bactéria Staphylococcus aureus, que normalmente
causa infecções em pessoas em situação de baixa imunidade.
Velório
Em março, o ex-presidente Lula foi
autorizado a ir a São Bernardo do Campo para acompanhar o velório de Arthur. Lula
deixou a carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, no Paraná, e viajou em
um avião do governo do estado, escoltado por policiais federais.
Lula
está preso desde 7 de abril do ano passado pelos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). A pena é de 12 anos e
um mês de prisão. (Agência Brasil)