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domingo, 24 de novembro de 2024
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Em nova Assembleia, greve de servidores da educação do estado é suspensa

O fim da paralisação foi uma estratégia da categoria para retomar as negociações com o governo

Postado em 12 de abril de 2019 por Isabela Maria Moraes Serra
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América Latina se tornou o epicentro da pandemia há duas semanas. Papa lamentou a situação durante o Ângelus do último domingo (7)| Foto: Divulgação

Da Redação

Nesta sexta-feira (12), após votação na Assembleia, convocada pelo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás (Sintego), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, os servidores decidiram pela suspensão da Greve, a fim de retomar a discussão de pautas maiores, juntamente com o pagamento do último dezembro e outras reivindicações.

A suspensão da greve foi uma estratégia da categoria, para retomar as negociações com o governo, condicionada a pautas maiores para Educação, entre elas, a data-base administrativo de maio, piso, progressões, e concurso público. Mesmo que alguns concordassem com a continuidade da greve, a categoria decidiu por encerrar, a fim de “regimentar forças para o enfrentamento das próximas batalhas”, como consta no site do Sindicato. 

A presidente do Sintego, Bia Lima, contou as reivindicações que foram conquistadas graças à greve e a luta da associação “Foram mais de três meses de negociação, oito dias de greve, enfrentamos muita pressão, mas, lutamos até o último instante a fim de conquistar o melhor para a Educação. Já conseguimos que seja pago os salários ao mesmo tempo, de ativos e aposentados/as, mantendo a paridade, e que fosse retornado a licença prêmio para aqueles/as que estão quase aposentando, além do pagamento do auxílio alimentação retroativo a fevereiro, no mês de julho”.

Ainda de acordo com o Sindicato, a luta para o pagamento integral do mês de dezembro ainda continuará e eles não irão apoiar a proposta de parcelamento do governo.

A Greve

No dia primeiro deste mês os trabalhadores da educação da Rede Estadual de Goiás realizaram uma Assembléia Geral com paralisação e ao final da reunião, por decisão unânime, a greve foi deflagrada. 

A paralisação começou na quarta-feira (3) e se estendeu até a sexta-feira (5), prazo que o Sindicato deu para o governo de Goiás atender aos pedidos. Uma nova Assembleia Geral com paralisação foi realizada na segunda-feira (8), a qual ficou decidida a continuidade da mesma. 

A reivindicação da paralisação foi o pagamento de dezembro, o qual 42% dos servidores da educação não receberam; o salário de março que não foi efetuado no mês trabalhado, como negociado com o governador; o piso do magistério e o auxílio alimentação retroativo de fevereiro.

 *Com informações do site do SINTEGO

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