Claudinei Oliveira fica na bronca com não utilização do VAR
O treinador esmeraldino relembrou a palestra assistida e saiu em defesa de Michael
Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC
Felipe André
O Goiás sofreu sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro Série A na noite desta quarta-feira (1) diante do São Paulo em seu retorno ao Serra Dourada. A equipe paulista venceu com gols de Alexandre Pato e Toró, enquanto o Verdão descontou com Barcia, que precisou do VAR para confirmar o gol.
Entretanto o resultado poderia ter sido alterado em um possível pênalti sobre o lateral-esquerdo Jefferson. No segundo tempo o jogador recebeu pelo lado esquerdo, entrou na área e caiu no gramado, o árbitro não marcou e o lance continuou. O atleta se lesionou nesse lance e irá passar por exames para saber a gravidade e se será desfalque para a próxima partida.
Claudinei Oliveira na coletiva de imprensa após a partida se mostrou chateado com o árbitro Rafael Traci (SC) que não foi no monitor do VAR para conferir novamente a jogada. Para alguns comentaristas esportivos e de arbitragem ocorreu a penalidade, que poderia ter deixado o placar igual.
“No último sábado assistimos uma longa palestra sobre o uso do VAR e das novas regras. Os atletas poderiam estar descansando, mas ficaram assistindo, quando eles ficam sabendo disso [pênalti] é uma ducha de água fria. Se houve uma dúvida, eu acho que não custava nada o árbitro ter ido olhar no monitor para tomar a decisão, não dá para entender, se foi um lance duvidoso tem que olhar, para isso que existe o VAR”, ressaltou o treinador.
Alvo de críticas nessa partida, o atacante Michael deixou o gramado vaiado pela torcida esmeraldina. Um dos motivos foi um passe errado que deixaria Junior Brandão cara a cara com Tiago Volpi, mas Claudinei tratou de defender o atleta.
“Acho que está na hora da torcida ter mais paciência com o Michael, ele já entregou muito para o Goiás. Eu entendo que o torcedor espera muito dele, ele foi destaque na última temporada, no Campeonato Goiano desse ano, mas têm que ter paciência, não dá pra jogar toda responsabilidade de um resultado em um atleta só”, finalizou o comandante.