UFG perderá R$32 milhões com cortes do Ministério da Educação
Reitor afirma que instituição não tem suporte para um corte dessa magnitude
Da Redação
A Universidade Federal de Goiás (UFG), declarou nesta sexta-feira (3) que os 30% da verba que o governo federal pretende cortar da instituição corresponderá à R$ 32 milhões de reais do orçamento da faculdade para o ano de 2019.
Desse dinheiro, R$ 27 milhões são verbas de custeio da Universidade, já os outros R$ 5 milhões são de investimento na instituição, como construção de novos prédios e compra de novos medicamentos.
O reitor da UFG, Edward Madureira, falou em entrevista à Rádio Universitária, que os cortes irão inviabilizar a permanência das atividades da Universidade até o fim do ano letivo “não temos suporte para atravessar o ano com um corte dessa magnitude”, pontuou o reitor.
Edward ressaltou, ainda, que os cortes só estão acontecendo por conta de um “profundo desconhecimento da realidade das Universidades Federais” e convoca todos para defender o ensino superior público “porque vem delas [Universidades] o conhecimento que garante o desenvolvimento do Brasil”.
A declaração do Ministério da Educação (MEC) gerou grande revolta entre os estudantes e também receio quanto a realização de greves por partes dos servidores da faculdade. Diante disso, haverá, na próxima terça-feira (7), uma assembleia geral das entidades estudantis para analisar os cortes, debater o futuro da instituição e planejar, os possíveis, protestos.