Eduardo Marques

O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivo (CMTC), Benjamin Kennedy, propôs um projeto para diminuir o preço da passagem do transporte coletivo da Grande Goiânia para até R$ 2,83. O texto foi divulgado esta semana, durante um workshow, no Conselho de Regional de Engenharia e Arquitetura de Estado de Goiás (Crea-GO).

Ele defende a criação de um fundo, abastecido com cobranças para proprietários de carros individuais, para cobrir gastos atualmente quitados com valores obtidos com a venda de bilhetes. O objetivo é que a proposta seja apresentada ao Governo do Estado para que seja apresentada na Assembleia Legislativa (Alego), com o intuito de se tornar um projeto de lei.

Segundo Benjamin, atualmente os usuários custeiam as gratuidades de estudantes, idosos, policiais, entre outros. Isso equivale a 16,4% do valor da tarifa. No preço, também está o subsídio dos terminais, que varia de 3% a 4%. Além de 1% do valor da passagem que vai para o órgão gestor do transporte. 

Kennedy explica que a redução seria por meio de um fundo que cobrisse os atuais gastos inseridos no preço da passagem. Nele entrariam valores oriundos de um incremento na taxa de licenciamento de veículos, por exemplo. Anualmente, esse valor seria de R$ 65 por licença, o que renderia uma receita de R$ 250 milhões em Goiânia. O referido fundo também receberia verbas de taxas de regulamentação dos transportes por aplicativo.

O Hoje entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia e fomos comunicados que a própria CMTC que aborda esta questão. O periódico  também procurou a Prefeitura de Aparecida para falar sobre o assunto, mas não obtivemos retorno. Já, a Prefeitura de Trindade afirmou, através de assessoria de imprensa, que o prefeito Jânio Darrot (PSDB), presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDDT), terá uma reunião com os membros da entidade na próxima segunda (17) ou terça-feira (18) para discutir essa e outras propostas.