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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Abertura de mercado

Gás pode ficar mais barato

Apesar de não cravar um número definitivo, Guedes disse que técnicos do governo estimam uma queda no preço do produto em até 40% em dois anos. Foto: Agência Brasil

Aline Carletopor Aline Carleto em 24 de julho de 2019
Gás pode ficar mais barato
Apesar de não cravar um número definitivo

Aline Bouhid

“A abertura do mercado de gás natural pode derrubar o preço em até 40%”, disse o ministro da Economia Paulo Guedes. A declaração aconteceu ontem (23) após a assinatura, pelo presidente Jair Bolsonaro, do decreto que cria Comitê de Monitoramento abertura do Mercado de Gás Natural (CMGN). De acordo com o governo, o objetivo da abertura é estimular a competição no setor, com a entrada de novas empresas. 

A estatal Petrobrás detém o controle tanto da produção como da distribuição do gás natural no país, apesar deste monopólio ter sido quebrado na legislação em 1997.”É uma quebra de dois monopólios, basicamente. O monopólio de produção e exploração de gás natural, como recurso básico, e também dos monopólios estaduais na distribuição”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. 

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o preço do combustível no Brasil, que é um dos grandes produtores mundiais, é um dos mais altos entre os 20 países mais ricos do mundo, superiores a países que não produzem o combustível, como o Japão. “Apenas para citar alguns exemplos, enquanto nos Estados Unidos o gás entregue para as distribuidoras custa, em média US$ 3,13 por milhão de BTU [unidade de medida internacional de gás], aqui o preço está acima de US$ 10 por milhão de BTU. Maior do que os preços praticados no Japão, país que importa a totalidade do gás consumido”, disse Bento Albuquerque. 

* Com informações da Agência Brasil

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