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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Setembro amarelo

Câncer em crianças e adolescentes tem maior chance de cura

O câncer já representa a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes no país. Se descobertos precocemente pode haver maior chances de cura

Postado em 7 de setembro de 2019 por Leandro de Castro Oliveira
Câncer em crianças e adolescentes tem maior chance de cura
O câncer já representa a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes no país. Se descobertos precocemente pode haver maior chances de cura

Setembro amarelo é representada pela prevenção ao suicídio e na luta contra o câncer infanto-juvenil. Segundo o Serviço de Oncologia Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (Inca) o Brasil teve 12.500 novos casos de câncer na faixa etária de zero a 19 anos, o câncer já representa a primeira causa de morte  entre crianças e adolescentes no país, com 8%. 

Apesar de se tratar de uma doença e tratamento complexo, os avanços das tecnologias e pesquisas possibilitam maiores chances de cura quando temos um diagnóstico precoce. O mês amarelo busca conscientizar a sociedade e profissionais sobre a importância de se atentar aos sinais e sintomas sugestivos do câncer infanto-juvenil. 

A falta de uma causa específica dificulta o diagnóstico precoce, que pode salvar a vida da criança ou do adolescente, destaca o chefe do Serviço de Oncologia Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Sima Ferman.

“É uma doença que acontece no corpo da criança e que ainda não temos uma causa, um estudo das causas das doenças definida ou alguma coisa do ambiente que a gente possa prevenir. Por outro lado, o câncer da criança é altamente curável, reponde muito bem à quimioterapia e isso é a grande notícia em relação ao câncer da criança”, explica Ferman. 

Diagnóstico 

Os sintomas podem se assemelhar a sintomas de doenças comuns da infância. O que o Inca orienta aos pais é que criança não inventa sintomas, então é preciso estar atento. E sempre manter o acompanhamento com pediatra. E aos profissionais da área sempre dar importância ás queixas, identificar os sinais. “Todo sintoma que não é bem explicado ou persistente deve levantar a suspeita que deve ser uma situação mais séria. Quando a criança vai ao posto duas ou três vezes com o mesmo sintoma, isso pode ser um alerta”, esclarece. 

Tratamento 

Independentemente do tipo de tumor, qualquer criança tem acesso ao tratamento oncológico. Cada tratamento é único para cada caso, por isso a importância de um acompanhamento médico. A assistência especializada abrange sete modalidades integradas de tratamento sendo elas, diagnóstico, cirurgia oncológica, radioterapia, quimioterapia, medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos.  

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