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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Viralizou nas redes

Policiais papiloscopistas cantam e dançam ‘Baby Shark’ para menino autista, em Goiânia

O vídeo gravado no momento da coleta das digitais de Daniel, que tem repulsa ao ser tocado por pessoas desconhecidas, viralizou nas redes sociais – Foto: reprodução.

Postado em 11 de setembro de 2019 por Nielton Soares
Policiais papiloscopistas cantam e dançam ‘Baby Shark’ para menino autista
O vídeo gravado no momento da coleta das digitais de Daniel

Nielton Soares

Um vídeo onde policiais civis papiloscopistas cantam e dançam ‘Baby Shark’ para um menino autista viralizou na internet nesta quarta-feira (11). A gravação aconteceu durante procedimento para a coleta de digitais para a emissão da Carteira de Identidade. A equipe se preparou para atender um público diferenciado, as pessoas portadoras de deficiência. 

A primeira via do registro geral é gratuita, como para todo cidadão. A diferença é que para este público terá a especificação do tipo de deficiência – física, auditiva, visual, mental, intelectual, múltipla, transtorno de autismo e síndrome de down. Os interessados devem levar certidão de nascimento ou casamento e comprovante de endereço, com data dos três últimos meses.

O serviço faz parte da campanha Setembro Verde e vai até as 17h desta quinta-feira (12), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira (Praça Cívica). Setembro Verde é uma iniciativa alusiva ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência lembrado no próximo 21 de setembro, que busca conscientizar a sociedade acerca das pessoas deficientes.

Atendimento

Os papiloscopistas cantaram a música infantil “Baby Shark” para Daniel Nahin Ramos Moreira, de 2 anos e 1 mês. O objetivo era distraí-lo com brincadeira para coletar as digitais do menino, que foi diagnosticado com autismo aos 18 meses de vida. As pessoas com transtorno do espectro autista não suportam serem tocadas, principalmente, por estranhos, devido à dificuldade de socialização.

Já para o papiloscopista Alex Leonardo Tosta, há dois anos e três meses no Instituto de Identificação, viu o caso como uma vitória para todos, pois segundo ele, essas histórias são de inspirações para a vida. 

 

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