Homem é preso suspeito de manter fábrica clandestina de gelo
Investigações apontaram que o produto era comercializado sem nenhuma condição de higiene na Região da 44| Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Eduardo Marques
Um homem foi preso suspeito de usar água do Rio Meia Ponte para alimentar uma fábrica clandestina de produção de gelo, sem autorização para captação da água, licença ambiental e condições sanitárias mínimas de operação. O produto final abastecia duas distribuidoras nos bairros Central e Novo Mundo, bem como estabelecimentos da região da Rua 44.
Equipes da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Procon, fiscalização de Posturas e Vigilância Sanitária fizeram ao mesmo tempo a operação em três lugares.
“A água usada é totalmente suja, imprópria para o consumo, insalubre, um crime contra saúde pública. Também apuramos crime contra a fauna a e a flora, além de contra a ordem tributária, porque a empresa não é registrada”, disse o capitão do Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM), Clayton de Paula.
Segundo a PM, o suspeito foi conduzido à Central de Flgrantes. Lá, de acordo com a corporação, ele foi liberado após a assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O caso será investigado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema).
A operação teve origem numa denúncia registrada pelo telefone 161 da Amma. Depois de um mês de investigação do serviço de inteligência, os agentes identificaram a fábrica clandestina. Em uma região de mata, próxima ao Jardim Conquista, a produção acontecia de forma improvisada.
As equipes também foram até a nascente onde a água era captada. A água que deveria abastecer o córrego Rosão, um dos afluentes do Rio Meia Ponte, teve o leito interrompido para abastecer a fábrica.