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domingo, 24 de novembro de 2024
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"Centenas de milhões de reais”

Justiça mantém bloqueio de bens de empresa acusada de “pirâmide financeira”, em Goiás

Justiça ratificou decisão anterior, porém cabe recurso; BBom é suspeita de usar rastreadores veiculares para esquema de indicação, mediante pagamento – Foto: reprodução.

Postado em 3 de outubro de 2019 por Nielton Soares
Justiça mantém bloqueio de bens de empresa acusada de “pirâmide financeira”
Justiça ratificou decisão anterior

Nielton Soares

Os bens da empresa BBom continuam bloqueados, decide Tribunal Federal da 1ª Região, que responde por Goiás. Dentre eles estão Ferraris e “centenas de milhões de reais”, relatou o juiz federal Juliano Taveira Bernardes, da 4ª Vara Federal Cível de Goiás.

A empresa é acusada pela pratica de “pirâmide financeira. Essa última decisão apurou o mérito da medida cautelar acerca do tema, que foi expedido em 2013, quando os bens foram indisponibilizados. Ainda há recurso da sentença, que apenas ratificou o que determinou a primeira decisão judicial. 

Os Ministérios Públicos Federal e Estaduais pediram bloqueados dos bens, que incluem aproximadamente 100 veículos, alguns de luxo, e de dinheiro depositado em contas. O intuito é que seja utilizado para ressarcimento das vítimas. Por enquanto, o processo tramita em segredo de justiça. 

O caso 

Segundo a denúncia, a BBom ofertava um modelo de negócio que utilizando um rastreador veicular para obter vantagens. Para tanto, os envolvidos prometiam lucros exorbitantes para os consumidores que atraíssem mais participantes para a empreitada. 

O esquema funcionava com o novo interessado pagando uma taxa de cadastro de R$ 60 mais um valor de adesão, variando de R$ 600 a R$ 3 mil, isso por plano optado pelo consumidor. Àqueles que faziam os convites, seriam premiados pela empresas. Só que em 2016, uma perícia do MPF apontou que se tratava de “pirâmide financeira”. 

 

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