Caiado usa o twitter para dizer que permanece fiel ao presidente
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), usou o twitter na manhã desta sexta-feira (18) para desmentir a história de que estaria tratando de fusão entre PSL e DEM.
Aline Bouhid
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), usou o twitter na manhã desta sexta-feira (18) para desmentir a história de que estaria tratando de fusão entre PSL e DEM. Na postagem, ele afirma que jamais abordou este assunto, e que permanece fiel ao presidente Jair Bolsonaro. No dia 9 de novembro, está prevista mais uma viagem do presidente ao Estado. Será a sexta vez que Bolsonaro vem a Goiás desde que foi eleito.
Também nesta manhã, o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e ex-presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, criticou o presidente Jair Bolsonaro por destituir Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do governo no Congresso Nacional. “Perdeu mais uma aliada. Time do eu sozinho é inviável. Vai governar como, dará um golpe?”, disse ele para o site Congresso em Foco.
O substituto de Joice no cargo é o senador Eduardo Gomes (MDB-TO). A decisão do presidente Jair Bolsonaro aconteceu após Joice não apoiar a iniciativa de colocar Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como líder do partido na Câmara. O atual líder, Delegado Waldir, travou briga para se manter no cargo. E, até o momento, segue líder da legenda na Casa.
A crise na sigla já estava instalada deste setembro, mas o clima piorou depois da declaração de Bolsonaro, em 8 outubro, que disse para um seguidor esquecer o PSL e que o presidente da sigla, Luciano Bivar, estava queimado. Desde então, aliados de Bolsonaro e Bivar travam disputa interna, acirrada ontem.
Horas depois de não ser mais líder do governo, a deputada disse em mensagem publicada em sua conta no Twitter que atuou para salvar o presidente Jair Bolsonaro de um processo de impeachment, que conteve inúmeras crises no governo e que sabia que “poderia esperar a traição”. “Não me importo com ingratidão. Meu couro é duro”, escreveu, em recado ao presidente, mas sem citar o nome dele.
* Com informações do Congresso em Foco