Décio Caetano é eleito presidente do Conselho Deliberativo no Vila Nova
Allan de Jesus (suplente), Daniel de Paula (vice), Décio Caetano (presidente) e Marco Aurélio Caetano (secretário) foram eleitos para a nova chapa do Conselho Deliberativo de 2020 e 2021 – Foto: Felipe André
Felipe André
O Vila Nova elegeu na noite de ontem a nova chapa que vai
comandar o Conselho Deliberativo para o próximo biênio do clube. A eleição que
seria disputada entre Décio Caetano e Lélio Junior, contou apenas com o
primeiro, já que Lélio desistiu de sua candidatura horas antes. Com 70 votos
para o único candidato, três em branco e nenhum nulo, Décio foi eleito o
presidente do Conselho para os anos de 2020 e 2021.
Apesar das eleições serem válidas para o próximo biênio,
Décio começa a trabalhar em seu novo cargo na próxima segunda-feira (25). Será
realizada uma reunião para a posse de Décio, Daniel de Paula, vice-presidente,
Marco Aurélio Caetano, secretário, e Allan de Jesus, o suplente.
“É um desafio que tenho pela frente agora. Claro que pelo
momento que a gente passa, até eleição para síndico pode dar problemas e aqui
não foi diferente. Primeiro passo vai ser unir as pessoas, antes de chegar aqui
eu ligue para o Lélio (Junior) e conversei com ele, hoje cedo eu estivesse
pessoalmente com ele. Uma coisa que tenho no Vila Nova nos quase 30 anos que
tenho aqui são amigos, não vai ser agora que vou ter inimizade. Posso ter
divergência, mas é algo de momento”, declarou Décio Caetano
A eleição que reuniu momentos conturbados, foi presidida
pelo deputado estadual Vinicius Cirqueira, que explicou o motivo da ausência de
Lélio Junior. O então candidato afirmou que a “lei foi rasgada”, ao dizer que o
prazo de um ano para a vigência do novo estatuto, que afirma que um membro do
conselho precisa de 18 meses para ser candidato, ainda não estaria
regularizado, mas foi desmentido pelo deputado estadual.
“Foi uma eleição tumultuada. Desde quando assumi a comissão
eleitoral, aconteceu uma série de provocações, que geraram dúvidas e
interrogações quanto ao regramento da eleição. O primeiro ato foi solicitar
todos os documentos necessários para as eleições, nos reunimos na quinta-feira,
10 da manhã e começamos a olhar cada candidato e seus requisitos e um dos
requisitos para a presidência do Conselho Deliberativo é ter 18 meses como
conselheiro aprovado em assembleia geral e um desses itens o candidato Lélio
não tinha, ele tem apenas um ano e um mês de conselho”, explicou Vinicius
Cirqueira.
Questionado sobre Lélio Junior ter afirmado que a chapa de
Décio realizou uma “manobra” para tirar sua candidatura e que eles estariam com
“medo da urna”, Vinicius rebateu.
“O estatuto do Vila Nova Futebol Clube não permite alguém
que tenha menos de 18 meses a candidatar a qualquer cargo. Chamamos as duas
chapas no mesmo dia para sanar todas as dúvidas. Nós explicamos para ele a
irregularidade e demos o prazo de 48 horas para substituir essa candidatura
para ter a eleição, ele me pediu o prazo de até meio-dia dessa segunda, quando
foi no domingo a noite um calhamaço de argumentações, algumas muito frágeis ao
querer comparar a eleição no Vila com eleição partidária, dizendo que não podia
ter mudança na regra há menos de um ano no clube. As eleições do clube não sem
comparam com as eleições públicas”, finalizou o deputado Vinicius.