PolÃcia Civil encontra mais de R$ 1 milhão dentro de carro importado
Segundo corporação, dois homens foram presos suspeitos de participar do esquema, que enviava medicamentos para todo o paÃs| Foto: Divulgação/PolÃcia Civil de Goiás
Eduardo Marques
A PolÃcia Civil de Goiás (PCGO) encontrou, nesta segunda-feira (9), R$ 1,3 milhão escondidos em malas e sacos que estavam dentro de um Porsche apreendido durante uma operação contra a fabricação ilegal de remédios para emagrecer, os quais eram vendidos em todo o paÃs, pela internet. Ao todo, 11 pessoas estão presas suspeitas de participar do esquema.
Segundo a corporação, a apreensão aconteceu durante o desdobramento de operação contra a fabricação ilegal de remédios para emagrecer. A Operação Dieta Sadia foi iniciada na última quarta-feira (4), na qual prendeu 9 pessoas e apreendeu capsulas de remédios, embalagens e insumos.
De acordo com a corporação, os R$ 1,3 milhão estavam escondidos em malas e sacos que estavam dentro de um Porsche, apreendido no último dia 4 quando a operação teve inÃcio.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rafael Gonçalves do Carmo, a corporação recebeu a informação de que dentro do carro importado havia dinheiro neste último final de semana. Segundo ele, após conseguir a ordem judicial, contou com a ajuda do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás para abrir o carro importado, em Rio Verde.
Venda pela internet
A operação envolveu mais de 40 policiais que cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em Cachoeira Alta, Paranaiguara e alguns endereços em Minas Gerais. Além dos dois presos nesta segunda-feira, outras nove pessoas já tinham sido detidas suspeitas de fazer parte da produção e venda dos comprimidos.
Alguns suspeitos foram detidos em casa e outros na própria fábrica. Nos locais onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão, a corporação apreendeu milhares de cápsulas e veÃculos de luxo que estavam em poder dos detidos.
Não foi divulgado se a indústria tinha algum nome de fachada para disfarçar a real produção. Segundo a polÃcia, os criminosos vendiam os medicamentos por meio da internet, para todo o paÃs. O delegado Carlos Roberto Batista, que também participa das investigações, informou que os comprimidos estavam se popularizando entre internautas nos últimos meses.