Advogado deixa o caso de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro
Por nota à imprensa, Paulo Kelin informou deixar a defesa “por questões de foro íntimo”, mas que tem “plena e absoluta convicção da inocência” – Foto: Reprodução.
Nielton Soares
O advogado Paulo Kelin, por comunicado, nesta quinta-feira (19), afirmou que deixou de defender Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, suspeito no envolvimento em esquema de ‘rachadinhas’ na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e investigado pelo Ministério Público.
A decisão da defesa aconteceu um dia após Queiroz ser alvo do MP em buscas e apreensões, autorizadas pela Justiça, como também quebra do sigilo telefônico, incluindo o WhatsApp. “Paulo Klein, advogado do senhor Fabrício Queiroz, vem por meio desta nota informar que não mais representa os interesses dele e de sua respectiva família, por questões de foro íntimo”, descreve a nota.
O advogado acrescenta ainda, no comunicado, que “nada obstante tenha plena e absoluta convicção da inocência deles com relação aos fatos ora investigados pelo Ministério Público.
Antes, pela manhã, o advogado havia manifestado que o MP distorceu os repasses de R$ 2 milhões na conta do cliente. A promotoria tinha indicado que na conta do ex-assessor de Flávio foram realizados 483 depósitos, totalizando R$ 2.062.360,52.