Moacir não preocupa para o Goianão, mas deve ficar um mês fora
Volante se reapresentou e iniciou as atividades em 2020, mas voltou a sentir dores no tornozelo direito – Foto: Paulo Marcos/ACG
Felipe André
Desfalque certo nas primeiras rodadas, o volante Moacir deve
parar por cerca de um mês no Atlético Goianiense. O clube decidiu se pronunciar
de maneira oficial, após o atleta ser visto de muletas e sem apoiar o pé
direito no chão. O departamento médico do rubro-negro irá aplicar um método
conservador para recuperar totalmente o jogador, que voltou a sentir dor no
tornozelo direito, local que sofreu uma entorse no fim da temporada passada.
Moacir jogou no “sacrifício” na reta final da Série B em
2019 após sofrer uma entorse na partida contra o Criciúma, no dia 20 de
setembro. O atleta e o departamento médico entraram em acordo que ele não iria
parar naquela ocasião e apesar de realizar um tratamento nas férias, o volante
voltou a sentir dor durante a pré-temporada. Com isso, Moacir vai ficar 15 dias
sem apoiar o pé direito no chão e a expectativa é que dentro de um mês ele retorne
as atividades com o grupo, sendo assim não preocupa para o Goianão e deve estar de volta antes do término da competição.
“O Moacir no final da temporada passada teve uma contusão no
tornozelo direito. Na ocasião ficamos preocupados com o quadro dele, propomos
um tratamento e ele respondeu bem e rapidamente voltou para os jogos. Nas
férias ele relatou que cuidou do tornozelo, mas na pré-temporada ele voltou a
apresentar o mesmo quadro de dor e nós considerando a importância do jogador e
o que ele representa, o departamento médico pediu um tratamento bem conservador,
como cautela. O elenco é reduzido, alguns jogadores nós não temos tempo para
tratar do jeito que a gente quer, mas o Adson [Batista] liberou. Ele vai passar
por uma fase de 15 dias sem colocar o pé no chão. Ele até poderia ter sido
mantido com o grupo, mas no futuro teria prejuízo. Depois dos 15 dias vamos
começar com as cargas e vamos ver como vai responder, acredito que em um mês
nós finalizamos o tratamento dele”, afirmou o médico do Atlético Goianiense, Gleyder
Souza.
Gleyder ressaltou a vontade do atleta de não realizar o
tratamento completo no momento da primeira lesão, em 2019. O médico revelou que
fizeram um método que tinha aparentado ser conclusivo para o entorse, mas que
depois foi vista que não.
“Primeiramente levamos em conta a integridade
física do jogador. Se puder comprometer ele, o departamento médico veta o
atleta. Em alguns casos nós debatemos com o jogador, podemos dividir
responsabilidade e o parâmetro principal é o que o jogador relata para a gente.
[Estava no] Final do campeonato, o time brigando para subir, o jogador muitas
vezes esquece a dor, vai no sacrifício. Nós estamos agora devolvendo a ele, o
que ele deu ao clube, dando tempo para ele tratar e estar 100% para voltar ao
grupo”, finalizou Gleyder.