Secretaria de Saúde descarta caso suspeito de coronavírus em Goiás
Segundo órgão, paciente de 63 anos ‘não se enquadra’ nos critérios da doença, apesar de ter ido em Macau, província da China, no último mês de dezembro|Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Da Redação
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) descartou a suspeita de coronavírus em uma paciente que deu entrada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia. Segundo o órgão, o caso “não se enquadra” nos parâmetros da doença, pois a mulher, de 63 anos, não apresentou febre em nenhum momento.
Em nota enviada na manhã desta quinta-feira (30), a SES-GO informou que a mulher esteve em Macau, região autônoma da China, em dezembro do ano passado, quando não havia casos suspeitos nem confirmados na região.
O comunicado destaca ainda que a secretaria contatou o Ministério da Saúde (MS) e foi informada de que o caso será excluído “por não se enquadrar nos critérios definidos para a doença”.
A idosa chegou ao HDT na noite de quarta-feira (29), dirigindo o próprio carro. Ela disse que estava com tosse e dificuldade para respirar. No entanto, a secretaria disse que a paciente não apresenta mais os sintomas e receberá alta médica.
Em todo o país, há sete casos suspeitos de coronavírus nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Ceará. Os dados são referentes ao período de 18 a 29 de janeiro. Dois casos de Santa Catarina também foram descartados.
Os balanços do governo federal e das secretarias estaduais ou municipais podem ter números diferentes. Eventuais divergências ocorrem porque os boletins diários, que passarão a ser informados diariamente às 16h, se baseiam em informações coletadas até o meio-dia. Segundo o ministério, notificações enviadas após o meio-dia constarão no boletim do dia seguinte.
Monitoramento
Antes mesmo dessa situação, a SES-GO começou a colocar em prática protocolos de monitoramento contra o coronavírus. Segundo a superintendente de vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, o plano é semelhante ao implantado em 2009 para combater a epidemia de H1N1. Ele é baseado em três pilares: vigilância epidemiológica, assistência e comunicação.