Felipe André

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou o
adiamento do GP da China, que seria realizado no dia 19 de abril. A etapa de
Xangai, deve ocupar um lugar mais próximo do fim da temporada, com a
expectativa que o surto do coronavírus já tenha sido resolvido e que não cause
maiores problemas para os pilotos e as equipes. Com essa definição, agora tem
uma “brecha”, com um intervalo de quatro semanas entre o GP do Vietnã, no dia 5
de abril, e o GP da Holanda, em 3 de maio. Lewis Hamiton venceu a etapa da China em 2019, seguido pelo companheiro de equipe Valtteri Bottas 

O desafio logístico da Fórmula 1 foi o grande fator para que
a decisão tenha sido tomada com tanta antecedência, visto que faltaria mais de
dois meses para a prova ser realizada. O transporte de equipamentos e
combustível para a China é feito por navio e para que tudo chegue ao país a
tempo da prova em abril, há duas janelas de envio das cargas, que seriam já
nesta semana.

Mais de 44 mil casos de coronavírus foram confirmados na
China, causando mais de 1.100 mortes, de acordo com os últimos dados oficiais.
O Ministério das Relações Exteriores da Inglaterra continua desaconselhando
todas as viagens, exceto as essenciais, à China continental, enquanto que a
British Airways cancelou todos os voos para Pequim e Xangai até 1º de abril.