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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Pandemia

Brasil registra primeira morte pelo novo coronavírus

Morte foi registrada no estado de São Paulo. Paciente é um idoso de 62 anos. Ainda não há detalhes se a vítima viajou ao exterior ou se teve contato com alguém contaminado no Brasil| Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Postado em 17 de março de 2020 por Redação
Brasil registra primeira morte pelo novo coronavírus
Morte foi registrada no estado de São Paulo. Paciente é um idoso de 62 anos. Ainda não há detalhes se a vítima viajou ao exterior ou se teve contato com alguém contaminado no Brasil| Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Eduardo Marques

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou na manhã desta terça-feira (17) a primeira morte por coronavírus no Brasil. Não foram divulgadas informações sobre a vítima, nem se ela se contaminou durante viagem ao exterior ou se foi infectada no Brasil. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), tem 9 casos confirmados no Estado.

De acordo com a secretaria, o estado de São Paulo tem 152 casos confirmados da doença e mais de 1.777 casos suspeitos de coronavírus. Em todo o Brasil são 234 casos confirmados.

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro informou que um paciente está em estado grave. Ele é um médico, de 65 anos, que está internado em estado gravíssimo em hospital da rede privada da capital.

Assim como nos casos de gripe e da Sars (síndrome respiratória aguda grave, também causada por um coronavírus), o novo coronavírus costuma vitimar pessoas que tenham moléstias como diabetes (quem tem a doença tem 8,1 vezes o risco de morrer em relação a uma pessoa sem problemas crônicos de saúde), hipertensão (6,7), doenças cardiovasculares (11,7) e doenças respiratórias crônicas (7,0). A letalidade estimada para o novo coronavírus é de cerca de 3,4%.

A idade média dos pacientes foi 47 anos, sendo 41,9% do sexo feminino. Os sintomas mais comuns foram febre (44% na admissão e 89% durante a hospitalização) e tosse (68%). Diarreia foi uma manifestação incomum, ocorrendo em apenas 3,8% dos pacientes. A manifestação laboratorial mais comum foi a redução do número de linfócitos (um dos tipos de glóbulos brancos) no sangue. 

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