Felipe André

Com a paralisação por conta do coronavírus e sem saber
quando vai realizar o primeiro grande prêmio na temporada, a Fórmula 1 teve as
férias antecipadas. Sem correr, a Federação Internacional de Automobilismo
(FIA) com a decisão deixou o mês de agosto liberado para possíveis provas,
criando uma brecha para a realização das provas. O período de fechamento das
fábricas das equipes aumentou para 21 dias, sete a mais do que seria em agosto.

O calendário da Fórmula 1 em 2020 sofreu impactos severos
devido à pandemia de Covid-19. O GP da Austrália, que seria o primeiro, foi
cancelado na semana em que iria acontecer, enquanto as corridas de Barein,
Vietnã e China estão adiadas. As equipes vão se reunir hoje para discutir um
novo calendário.

“À luz do impacto global do coronavírus
COVID-19, que atualmente afeta a organização dos eventos do Campeonato Mundial
de Fórmula 1 da FIA, o Conselho Mundial de Automobilismo aprovou uma mudança
nos Regulamentos Esportivos da FIA de Fórmula 1 de 2020, mudando o período de
parada do verão de julho e agosto para março e abril e estendendo-o de 14 para
21 dias. Todos os concorrentes devem, portanto, observar um período de
paralisação de 21 dias consecutivos durante os meses de março e / ou abril. A
mudança foi apoiada por unanimidade pelo Grupo de Estratégia da F1 e pela Comissão
da F1”, disse o comunicado da FIA.