Sandro Lima destaca força vindo da família em momento difícil
Atacante do Gil Vicente, aproveitava bom momento no futebol português antes da paralisação por conta do coronavírus – Foto: Catarina Morais / Kapta +
Victor Pimenta
A Europa é o continente mais afetado por conta da pandemia
do coronavírus. Portugal que faz fronteira com a Espanha, o terceiro país com
mais casos do Covid-19, tem sofrido também com a proliferação da doença. Já são
mais 2.995 infectados, tendo causado quarenta e três óbitos.
Por conta do coronavírus, grande parte dos campeonatos
europeus foram paralisados e inclusive o português, onde joga o atacante Sandro
Lima, de 29 anos. O brasileiro natural de Belém, jogou no Grêmio Anápolis antes
de se destacar nas terras lusas e contou como foi saber da paralisação durante
a temporada.
“A mudança foi muito rápida. Nós estávamos nos preparando
para a viajar véspera de jogo, quando o diretor nos telefonou para cancelar a
viagem. Desde então ficamos em casa e daí não saímos mais”, disse Sandro Lima.
O Gil Vicente, clube o qual Sandro defende, subiu
recentemente para a primeira divisão de Portugal após vencer uma batalha na
justiça. O atacante também chegou nesta temporada ao clube e é um dos mais
importantes da equipe, sendo o artilheiro com treze gols em vinte e oito
partidas. Ele comentou como a diretoria tratou o caso.
“A diretoria foi impecável em relação ao que estava
acontecendo. O clube está em contato com nós jogadores todos os dias e o
departamento médico está atento a respeito da nossa saúde também”, ressaltou o
atacante.
Mesmo a milhares de quilômetros longe de casa, Sandro Lima
tem mantido contato com seus familiares no Brasil e sempre atualizando e
orientando nesse momento difícil.
“Estamos em contato com nossos familiares e estamos mantendo
eles informados sobre esse vírus. Mas eles também estão nos dando força, que é
o mais importante nesse momento”, falou o brasileiro.
A recomendação não somente dos clubes, mas dos governantes
de todos os países é que as pessoas saiam cada vez menos de suas casas, somente
por necessidade, para evitar aglomerações e proliferação da doença. O atacante
comentou sobre a situação em questão.
“Graças a Deus, aqui os únicos que foram
autorizados a ficarem abertos foram o supermercado e farmácia e em relação a
isso estamos tranquilos. Mas é uma situação muito triste tudo isso que está
acontecendo”, concluiu o jogador do Gil Vicente.