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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Preços abusivos

Médicos pedem socorro ao Governo para garantir atendimento em Goiás

Presidente da classe denuncia extorsão do mercado ao reajustar em 4.000% o preço dos insumos médicos; “Nós precisamos que as autoridades públicas nos ajudem neste momento, que confisquem”, diz – Foto: Divulgação.

Postado em 25 de março de 2020 por Nielton Soares
Médicos pedem socorro ao Governo para garantir atendimento em Goiás
Presidente da classe denuncia extorsão do mercado ao reajustar em 4.000% o preço dos insumos médicos; "Nós precisamos que as autoridades públicas nos ajudem neste momento

Nielton Soares

O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg – entidade representativa os hospitais privados de grande porte), Haikal Helou, por meio de um vídeo divulgado pelas redes sociais, pediu socorro ao poder público e relatou a dificuldade que os hospitais da rede particular estão tendo para enfrentar os casos de novo coronavírus. 

O presidente da entidade denunciou a extorsão do mercado ao cobrar pelos insumos hospitalares. Além disso, ele alertou sobre a impossibilidade dos atendimentos para consultas e cirurgias eletivas, que foram suspensas por decreto estadual na semana passada.

Nesse contexto, ele abordou a questão do afastamento de profissionais experientes, devido estarem no grupo de risco por causa da idade ou de comorbidades. Assim, também criticou a medida do governo estadual de suspender 100% dos atendimentos, como de urgências e de emergências ou preventivos, incluindo, cirurgias e consultas eletivas. 

Essas ele classifica que “são três situações que tem tornado nossa vida um inferno”. Helou acrescentou que os equipamentos de proteção individual (EPIs) desapareceram do mercado e “outros estão sendo cobrados de nós algo que beira extorsão”, frisando que são o aumento dos preços chegaram a 4.000%.

A sugestão dele é que o Estado intervenha para que a rede particular possa adquirir os insumos médicos. “Não é por falta de tentar ou de trabalhar ou de correr atrás. Não estamos conseguindo. Nós precisamos que as autoridades públicas nos ajudem neste momento, que confisquem”, indica. 

 

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