Luiz Felipe Mendes

A pandemia do novo coronavírus
está afetando a maioria absoluta dos esportes ao redor do globo, e com a
Fórmula 1 não é diferente. Até o momento, duas corridas já foram canceladas e
outras sete adiadas, além de uma indefinição de quando a temporada vai ter
início. Pensando nisso, o diretor do autódromo de Silverstone, Stuart Pringle,
disponibilizou o local para até duas etapas, mas admite a possibilidade de os
eventos não terem público.

A Fórmula 1 de 2020 era para
ter começado em 15 de março, com o encerramento marcado para 29 de novembro.
Porém, com o alastramento da Covid-19, as datas foram suspensas e a competição
permanece sem previsão de quando será dada a primeira largada. Os Grandes
Prêmios da Austrália e de Mônaco foram cancelados, e os do Azerbaijão, Bahrein,
Canadá, China, Espanha, Países Baixos e Vietnã foram adiados
indeterminadamente. O mesmo deve acontecer com o GP da França, pois o país
confirmou recentemente a extensão do período de paralisação das atividades. Com
isso, a F1 começaria em 5 de julho, na Áustria. No momento, 13 etapas estão
oficialmente de pé.

Diante de um calendário tão
afetado, a principal categoria do automobilismo mundial tenta encontrar uma
maneira de resolver o problema, promovendo o máximo de corridas possível.
Pensando nisso, Stuart Pringle afirmou ao jornal The Guardian que Silverstone
está apta para receber duas provas, se necessário, mas que os portões fechados
podem ser uma realidade. “Discutimos todos os tipos de permutas, incluindo a
realização de duas corridas em um fim de semana e duas em fins de semana
consecutivos. Tenho total confiança em nossa capacidade de realizar esses
eventos. Temos muita experiência, muito conhecimento, podemos ativá-lo
definitivamente”, relatou.

A intenção da Fórmula 1 é divulgar uma solução para o calendário nos
primeiros dias de maio. O GP da Grã-Bretanha em 19 de julho atualmente é o terceiro
da lista, considerando que o da França e da Áustria ocorreriam antes.