Goiás retorna atividades “home office” nesta terça-feira
Treinamentos presenciais no CT Edmo Pinheiro acontecerão somente no início de maio, com revezamento de atletas em campo – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás
Victor Pimenta
Ainda sem saber ao certo o seu retorno aos gramados de forma
oficial, o Goiás inicia nesta semana sua volta as atividades no CT Edmo
Pinheiro. Ao contrário da maioria dos clubes que disputam o Brasileiro da Série
A, o esmeraldino optou por não prorrogar as férias coletivas dos jogadores em
meio a pandemia do coronavírus. O elenco trabalhará em “home office” e seguirá
monitorado pela comissão técnica.
Os treinos presenciais no CT do clube devem acontecer apenas
no início de maio. A ideia da diretoria é colocar apenas quatro atletas por vez
nos gramados para treinamento nos campos disponíveis para o time profissional.
Serão divididos os grupos de jogadores e eles treinaram em horário separado.
Quem confirma a informação é o diretor de futebol, Túlio Lustosa.
“Eles vão ser divididos, o campo estará dividido em
quadrante e cada atleta vai respeitar esse distanciamento. Não haverá trabalho
coletivo. Quando a gente sentir segurança em poder fazer os treinos normais,
vamos fazer”, disse Túlio Lustosa à TV oficial do Goiás.
Mesmo com a paralisação, sem saber ao certo a definição do
Campeonato Goiano e a definição das férias coletivas, o Goiás já havia
reforçado com seus jogadores sobre a preparação de treinamentos “home office”. O
departamento de preparação física estava diariamente avisando aos atletas as
formas de se prepararem em casa para manter o condicionamento físico. Assim
como são avisados durante as férias, os jogadores também foram orientados com
uma cartilha de treinos, nessa nova “pré-temporada”.
atletas, eles estão conscientes disso e espero que desses dez dias que vamos
ter um home office, cada um dentro de casa com sua academia improvisada e sua
maneira particular de treinar, que cheguem aqui e tenham perdido menos do que
talvez se tivessem ficado parado. Esse é o objetivo do trabalho em casa, que
eles possam se condicionar o máximo possível para que voltem e não estejam na
estaca zero, que estejam em um estágio apto a fazer trabalhos mais fortes”, concluiu
o diretor.