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terça-feira, 26 de novembro de 2024
Tentativa de homicídio

Avó que espancou neto de 7 anos até deixá-lo em coma seguirá presa, em Aparecida de Goiânia

Após as agressões, a criança chegou a ficar desacordada e precisou ser internada em estado gravíssimo em hospital do município – Foto: G1.

Postado em 21 de abril de 2020 por Raphael Bezerra
Avó que espancou neto de 7 anos até deixá-lo em coma seguirá presa
Após as agressões

Juliana Gomes

A avó de um menino de 7 anos, que foi presa na noite de sexta-feira (17/04) suspeita de agredir o neto até quase matá-lo, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital, teve o flagrante convertido em prisão preventiva, na segunda-feira (20), pela Justiça.

A decisão de converter a prisão em flagrante em preventiva, partiu da Juíza plantonista, Lúcia do P. S. Carrijo Costa, após acatar pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que se manifestou favorável no último fim de semana.

A mulher é acusada de tentativa de homicídio, ao deixar o neto em estado grave, ao ponto de ficar em coma, com traumatismo crânio-encefálico. O caso aconteceu no Setor dos Estados I. A suspeita não teve o nome revelado para preservar a criança.

Outro caso

O outro suspeito é Ricardo Pereira da Silva, preso em flagrante acusado de estuprar a sobrinha da namorada no último sábado (19).  Segundo a promotora, a vítima cuidava da filha de 7 anos do acusado, no momento do estupro. A menor presenciou o crime.

Ainda de acordo com informações,  Ricardo teria, com uma faca, obrigado a jovem a manter relações sexuais com ele. Depois da agressão, a jovem conseguiu se trancar no banheiro da casa do suspeito e pedir a ajuda de um amigo, que acionou a Polícia Militar de Goiás (PM-GO). Porém, o agressor conseguiu fugir, mas foi preso logo em seguida, ao retornar para casa e ser denunciado por vizinhos. 

Segundo a promotora Ana Paula Vieira Nery, responsável por proferir a manifestação, a necessidade de manter os acusados presos se deve a importância de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. O argumento usado para sustentar a importância das prisões, foi a violência e a crueldade com que os crimes foram cometidos. 

 

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