Felipe André

Com o novo decreto do governo de Goiás, o Atlético
Goianiense foi liberado para retomar as reformas realizadas no estádio Antonio
Accioly. O clube rubro-negro, devido a situação financeira após perder três
patrocinadores devido à crise do Covid-19, o novo coronavírus, havia deixado
uma reunião agendada para tomar uma decisão sobre o “Castelo do Dragão”, além
de discutir a possibilidade de retornar aos treinamentos.

Apesar de priorizar as ampliações internas, o Atlético
pretende retomar o quanto antes as reformas no Accioly. O estádio próprio da
equipe rubro-negra foi planejado para ser utilizado na campanha da equipe na
Série A deste ano, entretanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
juntamente com os órgãos de saúde ainda não definiram quando a bola vai voltar
a rolar, o que pode dar mais tempo para a finalização das obras.

No Centro de Treinamento, localizado no setor Urias
Magalhães, as ampliações foram retomadas primeiro. Está sendo ampliado o
departamento médico, vestiário e está sendo criado um espaço para o
departamento de fisiologia. Vale ressaltar que o governo definiu uma série de
obrigações para as empresas que decidiram retomar com as construções.

Treinamentos

Mesmo sem uma data para a bola voltar a rolar, o Atlético já
pensa em voltar aos treinamentos. O rubro-negro estendeu as férias dos atletas
até o fim deste mês, e com isso o planejamento, de acordo com o presidente
Adson Batista, é que os jogadores se apresentem no dia 1º de maio, antes mesmo
do Goiás, que planeja voltar as atividades no dia seguinte.

Os clubes seguem no aguardo de um posicionamento oficial da
CBF. A principal entidade do futebol brasileiro planeja enviar uma cartilha com
o que fazer e o que não fazer em uma possível retomada aos treinamentos. O
dirigente atleticano pretende conversar com o governador Ronaldo Caiado quando
tiver o protocolo em mãos para discutir o futuro do futebol goiano.

“Respeito muito o governador Ronaldo Caiado, ele
é médico, mas essa é uma situação que não tem condição. O jogador vai ficar com
dificuldade para respirar e correr, isso as vezes são pessoas que não têm noção
de como é o dia-a-dia do futebol. A gente espera um protocolo da CBF para
apresentarmos ao governador e discutirmos, com educação e respeito que a
autoridade dele merece. Mas é uma situação que eu não vejo a mínima condição,
isso é impossível acontecer porque os atletas terão dificuldade de respirar e
não estarão em locais fechados. É uma questão que vamos ter que conversar com
tranquilidade porque para isso não vejo a mínima condição”, disse Adson Batista
para a Rádio Sagres.