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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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Combate ao Covid-19

Detentos produzem EPIs para instituições Estaduais e Municipais em Goiás

Atualmente a DGAP produz cerca de oito mil peças por dia (aventais e máscaras descartáveis) – Foto: Reprodução

Postado em 11 de maio de 2020 por Redação
Detentos produzem EPIs para instituições Estaduais e Municipais em Goiás
Atualmente a DGAP produz cerca de oito mil peças por dia (aventais e máscaras descartáveis) - Foto: Reprodução

Igor Afonso

Detentos de oito unidades prisionais de Goiás produzem Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs), que são utilizados pelos próprios trabalhadores
do sistema prisional além de serem destinados a outras instituições do Estado e
Municípios.

Gerente de Produção Agropecuária e Industrial da DGAP,
Moacir Ferreira da Silva Júnior explica que, apenas para atender os servidores
do sistema prisional, seriam necessárias 100 mil máscaras descartáveis, por
mês. Com o trabalho de produção em parceria, o custo investido pela DGAP na
aquisição de EPIs foi reduzido, pois as instituições parceiras passaram a
entrar com a doação de toda a matéria-prima necessária, e o Estado com a mão de
obra carcerária.

A produção começou em Goiânia e Orizona, por já possuírem
confecções instaladas e em atividades. Hoje, oito polos ativos funcionam e outros
três com previsão de início ainda este mês. Atualmente a Direção-Geral de
Administração Penitenciária (DGAP) está fazendo cerca de oito mil peças por dia
(máscaras e aventais descartáveis).

Além dos trabalhadores do sistema prisional, outros órgãos já
receberam os EPIs, como a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, Polícia
Militar, Polícia Civil, assim como hospitais, instituições privadas parcerias e
secretarias Municipais de Saúde.

“No total, já foram produzidos mais de 11 mil aventais e 180
mil máscaras em todo o Estado. Destes, só para a própria DGAP foram mais de 100
mil entregues”, ressalta o gerente. Trabalham na confecção desses equipamentos
de proteção individual cerca de 150 detentos que já têm experiência e, a
maioria, ainda tem formação pelo Senai em corte e costura. 

Conforme o titular da DGAP, a utilização de mão de obra carcerária traz outro ponto positivo, que é a remissão de pena, prevista na Lei de Execução Penal. 

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