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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Anápolis

Adolescente autor de atentado no Colégio Goyases é solto em Goiás

Ele ficou três anos no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis. No atentado, dois morreram e quatro ficaram feridos| Foto: Divulgação

Postado em 15 de maio de 2020 por Redação
Adolescente autor de atentado no Colégio Goyases é solto em Goiás
Ele ficou três anos no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis. No atentado

Da Redação

O adolescente que cumpria medida socioeducativa por ter atirado contra colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, foi solto nessa quinta-feira (14). Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (SED), a medida foi tomada atendendo a uma determinação do Juizado da Infância e Juventude.

O garoto estava internado no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Anápolis, a cerca de 55 km da capital. A SED disse ainda que não pode fornecer nenhuma informação ou comentar sobre a decisão do Juizado.

O tiroteio no colégio aconteceu há quase três anos, em 20 de outubro de 2017. Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, morreram no local.

Já Hyago Marques, na época com 13 anos, Isadora de Morais, também com 13, Lara Fleury Borges, 14 e Marcela Macedo, 13, foram baleados, mas sobreviveram.

O garoto apontado como autor dos disparos começou a cumprir a medida socioeducativa os 14 anos, ainda em 2017. Ao final do mesmo ano ele foi condenado a três anos de internação.

Investigação

Segundo o delegado Luiz Gonzaga Júnior, que acompanhou o caso até o fim, o autor dos tiros disse que sofria bullying de um colega e, inspirado em massacres como o de Columbine, nos Estados Unidos, e de Realengo, no Rio de Janeiro, decidiu cometer o crime.

No fim da manhã do dia 20 de outubro de 2017, um dos alunos sacou uma pistola .40 da mochila e disparou contra a sala, atingindo seis colegas. Quando ele se preparava para recarregar a arma, foi convencido pela coordenadora da unidade a travar o revólver.

O menor foi apreendido logo após os tiros. Trata-se do filho de um casal de policiais que pegou a arma da mãe em casa e a levou para a escola. 

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