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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Auxílio emergencial

Caixa deve receber 2,5 milhões de pessoas por dia até 13 de junho

Calendário de saques do auxílio emergencial de R$ 600 visa manter fluxo constante nas agências – Foto: Reprodução.

Postado em 18 de maio de 2020 por Nielton Soares
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Calendário de saques do auxílio emergencial de R$ 600 visa manter fluxo constante nas agências – Foto: Reprodução.

Os novos calendários de saques do
auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) foram elaborados
de modo a manter o fluxo nas agências da Caixa Econômica Federal em torno de
2,5 milhões de pessoas por dia, disse hoje, em Brasília, o presidente do banco,
Pedro Guimarães.

Explicou que, em todo o país,
esse movimento se repetirá diariamente de amanhã (19) até 13 de junho, quando
acabará o saque em dinheiro da segunda parcela.

Segundo Guimarães, o cronograma
foi pensado para impedir picos de movimentação nas agências, como os ocorridos
em 4 e 5 de maio, quando o saque da primeira parcela em espécie coincidiu com a
retirada do dinheiro por quem tinha transferido o benefício para a conta de
amigos ou de parentes. “Esse equilíbrio é para ter 2,5 milhões de pessoas
[sacando nas agências] na mesma data”, explicou o presidente da Caixa.

De hoje até o dia 29, as agências
receberão diariamente 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família, que
retirarão a segunda parcela do auxílio emergencial com base no último dígito do
Número de Inscrição Social (NIS). A partir de amanhã, o movimento diário será
reforçado por pessoas que tiveram a primeira parcela liberada na última
sexta-feira (15) <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-05/dataprev-aprova-auxilio-emergencial-para-83-milhoes-de-brasileiros>.
Esse contingente, de 8,3 milhões de pessoas, irá ao banco dividido em grupos de
600 mil pessoas por dia, com base no mês de nascimento.

De 30 de maio a 13 de junho, será
a vez de os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal (CadÚnico) e dos trabalhadores informais irem às agências sacarem a
segunda parcela em dinheiro. A retirada também se dará conforme o mês de
nascimento, num total estimado entre 2,4 milhões e 2,7 milhões de pessoas por
dia.

O pagamento da segunda parcela do
auxílio emergencial para os informais e os inscritos no CadÚnico começa amanhã
e vai até o dia 26, mas o dinheiro só será depositado na conta poupança digital
da Caixa.

Até o dia 30, esses beneficiários
só poderão movimentar o dinheiro por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite
o pagamento de contas domésticas, de boletos bancários e de compras em lojas e
estabelecimentos parceiros do banco.

O presidente da Caixa explicou
que o dinheiro da segunda parcela depositado na conta digital só poderá ser
sacado em espécie a partir do dia 30 para evitar aglomerações nas agências.

Diferentemente do pagamento da
primeira parcela, a transferência da conta digital para contas de terceiros
também só será liberada quando começar o saque em dinheiro.

“O movimento nas agências subiu
no início de maio por causa disso. Muita gente transferiu para a conta de
amigos ou de parentes que foram sacar nas agências da Caixa, aumentando as
filas”, justificou.

Guimarães explicou ainda que quem
teve o auxílio emergencial liberado mais tarde terá um calendário próprio,
recebendo as três parcelas com 30 dias de diferença cada. Como o benefício pode
ser pedido até 3 de julho, quem tiver o auxílio liberado após essa data
receberá até setembro, caso a primeira parcela saia em julho, ou outubro, caso
a primeira parcela só saia em agosto.

Balanço

A Caixa Econômica apresentou o
balanço mais recente do auxílio emergencial. Até as 14h de hoje, o banco pagou
R$ 37,3 bilhões a 52,3 milhões de pessoas. O número inclui tanto a primeira
parcela como o primeiro dia de pagamento da segunda parcela. Em relação ao
primeiro lote, 96% dos beneficiários sacaram todos os recursos.

A vice-presidente de Governo da
Caixa, Tatiana Thomé, apresentou dados do Benefício Emergencial (BEm), que
complementa a renda do trabalhador com jornada reduzida ou com contrato
suspenso durante a pandemia com uma parcela do seguro-desemprego a que o
empregado teria direito se fosse demitido. Desde 4 de maio, a Caixa, que opera
o BEm, pagou R$ 1,7 bilhão a 1,8 milhão de empregados.

Desse total, R$ 1,1 bilhão foram
creditados em contas de correntistas do próprio banco, R$ 597,5 milhões na
conta poupança digital e R$ 27,4 milhões no Cartão do Cidadão.

Segundo a vice-presidente, nesta
semana o banco deverá pagar R$ 425 milhões a 428 mil trabalhadores. O BEm é
pago 30 dias depois da assinatura do acordo de redução de jornada ou de
suspensão de contrato, em duas ou três parcelas. (Agência Brasil)

 

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