Felipe André

Após quase cinco meses, o Atlético Goianiense volta aos gramados de maneira oficialmente nesta quarta-feira (12) diante do Flamengo, na estreia da Série A 2020. O duelo vai ser realizado no estádio Olímpico, às 20h30 (horário de Brasília). O rubro-negro que não enfrentou o Corinthians, já que a equipe paulista disputou a final do torneio estadual no último fim de semana, terá pela frente o atual campeão nacional e continental, motivos que levaram o favoritismo para os visitantes, ao menos de acordo com o treinador da equipe goiana.

“O favorito é o Flamengo, atual campeão brasileiro e da Libertadores. Do outro lado tem jogadores níveis excelentes, o Atlético vai ter que estar no seu limite técnico e emocional. O clube subiu agora e já enfrenta o campeão. É necessário que entendemos isso, mas que queimamos algumas etapas, para equiparar o jogo temos que estar no nosso limite, tirar o atleta da zona de conforto, principalmente tecnicamente. Apesar de montar uma equipe reativa, que marque, uma hora a bola vai estar com a gente e precisamos dominar a situação. Acredito no Atlético para fazer um bom jogo”, destacou Vagner Mancini.

O Atlético ainda aguarda o resultado dos exames do Covid-19, que deve sair ainda nesta terça-feira, para saber se terá ou não algum desfalque para o duelo. O rubro-negro recentemente teve um pequeno surto, com cinco atletas contaminados, mas que já atestaram negativo na última semana e voltaram a treinar com o elenco.

“Eu acredito, pelo que vi, que Jean e Jorginho vão estar disponíveis para o jogo. Ainda não temos os resultados, foram feitos dois exames e eles vão chegar juntos. Tem um que é um pouco mais demorado e por isso talvez ainda não tenhamos recebido. Falei com o Murtosa sobre o resultado, queria ter antes do treinamentos para que se necessário faça uma mudança. Espero que chegue antes do treino, se não, passamos a ser mais uma equipe com algumas dificuldades naturais”, revelou Vagner. 

Além da estreia na Série A deste ano, Vagner Mancini terá um novo fator para se acostumar, as cinco substituições. Implementado neste ano pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), foi adotado pelo futebol brasileiro o aumento de mudanças que um treinador pode realizar, que anteriormente permitido apenas três mexidas.

“Não é simplesmente fazer as cinco substituições, mas fazer em três momentos. É interessante que domine uma coisa que não é automática, como era antigamente com as três substituições. Agora devo precisar da ajuda do auxiliar, principalmente se for com dois ou três jogadores de uma só vez. É uma coisa interessante, já conversei com o Anderson Batatais [auxiliar técnico] e fizemos algumas mudanças no treino de ontem, para simular essas mexidas”, finalizou Vagner.