Vila Nova recebe o Santa Cruz para derrubar a invencibilidade dos líderes e entrar no G-4
O técnico Bolívar não revelou qual será o time titular, mas o atacante Henan deve figurar entre os iniciais – Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova
Luiz Felipe Mendes
De um lado, um time com bons
números dentro de casa e motivado pela busca por um espaço no G-4. Do outro,
uma equipe invicta na Série C do Campeonato Brasileiro, empenhada em manter a
liderança do Grupo A da competição. Neste sábado (5), a partir das 19 horas, o
Vila Nova recebe o Santa Cruz no OBA pela quinta rodada do torneio nacional, em
um confronto importante para a sequência do ano.
Na atual temporada, o Vila fez
um total de seis jogos dentro de seus domínios. Foram quatro vitórias
conquistadas, um empate e uma derrota, culminando em um aproveitamento de 83,3%.
O bom desempenho em casa vem sendo determinante para o Tigre nos campeonatos em
que está presente. Na Série C, ocorreu somente um duelo no Onésio Brasileiro
Alvarenga, e terminou em uma vitória por 2 a 0 sobre o Paysandu.
Os adversários deste final de
semana, no entanto, não são líderes da chave à toa. A última vez que o Santa
Cruz perdeu uma partida oficial foi em 7 de março. Desde então, os nordestinos entraram
em campo em 12 oportunidades, conseguindo sete vitórias e cinco empates. Fora
de casa, foram três vitórias e dois empates desde o revés perante o Sport há
quase seis meses, tendo um aproveitamento de 66,6%. Considerando apenas a Série
C, o Santinha tem uma média de dois gols marcados e menos de um gol sofrido por
partida, o que explica sua boa campanha.
Pensando nisso, o atacante
Henan – o qual marcou somente um gol com a camisa alvirrubra, por enquanto,
justamente no OBA – valorizou a importância de um triunfo no local. “Vencer em
casa em uma competição como a Série C é importantíssimo. Eu acho que uma equipe
que consegue ter um bom desempenho como mandante acaba no final tendo a
classificação. A gente tem que buscar toda vez que estivermos em casa, temos
que buscar o nosso ritmo de jogo em busca sempre da vitória, mas a gente joga
da mesma maneira fora. Acho que a nossa equipe tem mostrado que fora de casa a
gente também tem o controle do jogo”, analisou.
Nos confrontos diretos, o
Santa Cruz possui vantagem. Em 13 duelos disputados na história, foram sete
vitórias pernambucanas contra três vitórias goianas, além de três empates. No
último encontro entre os dois clubes, pela Série B de 2017, o placar terminou
em 1 a 1 no Serra Dourada. O mais recente resultado positivo do Tigre contra a
Cobra-Coral foi pela Série B de 2014, com um marcador de 3 a 2 no Serra.
Para superar os líderes do Grupo
A, o técnico Bolívar aposta na força defensiva de seus comandados. “A gente
trata esse jogo que tivemos a derrota contra o Ferroviário como um jogo
atípico. Eu sempre me apego muito à questão defensiva por ter sido um cara que
jogou no sistema defensivo. Procuro trabalhar muito principalmente esse setor,
e o Vila sem dúvida nenhuma é muito sólido. A gente espera manter esse
equilíbrio. Eu acho que isso é o que dá sustentação para uma equipe. A partir
do momento em que você tem esta defesa sólida, a tranquilidade para os
jogadores dos outros setores de meio-campo e de ataque aumenta. A gente espera
manter essa solidez defensiva para conquistar uma vitória”, comentou.
Depois do confronto deste
sábado, o Vila Nova terá a semana para descansar e treinar antes de viajar
novamente no final de semana seguinte. No dia 12 de setembro, o alvirrubro mede
forças com o Botafogo-PB, fora de casa. O Santa Cruz, por sua vez, recebe o
Remo no dia seguinte.
Ficha técnica
Jogo: Vila Nova x Santa Cruz.
Local e data: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), neste sábado, às 19
horas, em Goiânia-GO. Árbitro: Emerson Ricardo de Almeida Andrade (Bahia).
Assistentes: Ledes José Coutinho (Bahia) e José Carlos Oliveira dos Santos
(Bahia).
Vila Nova: Fabrício; Jonh
Lennon, Rafael Donato, Adalberto e Mário Henrique; Dudu, Pablo e Emanuel
Biancucchi; Talles, Lucas Silva e Henan. Técnico: Bolívar.
Santa Cruz: Maycon; Augusto
Potiguar, Denilson, William Alves e Júnior; André, Paulinho e Chiquinho;
Didira, Jaderson e Victor Rangel. Técnico: Itamar Schülle.