Pedro Henrique elogia gramado de Serrinha, mas revela preferência: “Melhor se fosse no Aníbal”
Goleiro está em sua oitava temporada com a camisa da Aparecidense e fala de ano atípico no futebol – Foto: Léo Roque / Aparecidense
Victor Pimenta
A preparação na Aparecidense
segue a todo vapor visando a estreia no Brasileiro da Série D. O time enfrenta
neste sábado, a equipe do Operário de Várzea Grande, às 17 horas, no estádio
Hailé Pinheiro (Serrinha).
O clube tem em seu elenco o
goleiro experiente Pedro Henrique que comentou a expectativa de estrear em mais
uma Série D na carreira, mas não escondeu a preferência pelo estádio do clube,
que passa por reformas e por isso o clube jogará a primeira partida na
Serrinha, que pertence ao Goiás Esporte Clube.
“Estrear em casa é sempre bom,
melhor se fosse aqui no Aníbal. Esse ano fizemos muitos jogos na Serrinha, para
mim hoje é o melhor gramado do estado de Goiás e tem tudo para acrescentar no
nosso estilo de jogo, realçar ainda mais nossas qualidades e dando certo e
começando com o pé direito, a gente tem tudo para fazer uma sequência boa de
resultados dentro da competição”, disse o goleiro.
A Aparecidense que desde o começo
do ano começou seu processo de reformulação do elenco, trazendo mais jogadores
jovens para a disputa das competições. Um dos líderes e remanescentes do grupo
dos experientes, o goleiro falou sobre as mudanças no clube que terá Romerito
Mendonça como treinador da equipe durante a competição nacional.
“Na verdade, essa reformulação
começou já mesmo no Goianão. Para essa Série D, montando um elenco sob o
comando do Romerito, acho que a diretoria e comissão técnica se reuniram e
dentro da proposta de jogo do treinador, eles avaliaram os nomes e optaram por
mais essas mudanças. A rapaziada está fazendo uma pré-temporada muito boa e
todo mundo já sabe o que o Romerito pensa e agora com o Thiago comandando os
treinamentos nos últimos dias para agregar ainda mais no nosso estilo de jogo e
está todo mundo com aquela ansiedade boa para estrear e estrear bem”, ressaltou
Pedro Henrique.
Para se classificar para a Série
D, o time precisa estar entre os três melhores do Goianão, tirando Atlético,
Goiás e Vila Nova que disputam competições superiores. Na temporada passada, a
Aparecidense pecou em campo e não garantiu sua vaga ficando de fora até início
do ano da edição de 2020. Porém, por conta da pandemia e com a paralisação do
futebol, muitos times acabaram sendo prejudicados, fazendo com que não pudessem
disputar. Assim, o Crac que era a terceira vaga goiana, acabou desistindo e com
isso a Aparecidense mais um ano garantiu sua participação no campeonato
brasileiro.
“Essa situação de ficar com a vaga que a
princípio era do Crac é algo que foge ao nosso controle, mas igualmente com o
que vem acontecendo nessas últimas temporadas em relação a participação da
Aparecidense nas competições nacionais, eu tenho ciente e o grupo também que
tudo isso ocorre porque nós damos resultados dentro de campo. Nós conseguimos as
vagas e com a desistência do Crac ela foi para a equipe melhor classificada,
que no caso éramos nós. Então, não é surpresa não o fato de estarmos disputando
uma competição nacional. Independente da forma como aconteceu, agora é se
preparar, focar nessa competição, um ano meio diferente, um ano um pouco
estranho, mas essa vaga não caiu no colo, caiu do céu”, concluiu o jogador da
Aparecidense.