Zé Roberto se coloca a disposição para estrear contra o Corinthians
Zé Roberto realizou uma partida e marcou um gol com a camisa do Atlético em janeiro de 2020, na estreia do Campeonato Goiano, contra o Grêmio Anápolis – Foto: Comunicação/ACG
Felipe André
Contratado para substituir Renato Kayzer, o atacante Zé Roberto está regularizado e liberado para fazer a estreia, dependendo agora apenas da escolha de Vagner Mancini. O jogador chegou em Goiânia no último sábado (26), já posou com o novo uniforme e treinou com os companheiros de equipe, que boa parte já havia convivido em janeiro deste ano, quando atuou por 19 dias.
“Na primeira passagem foi tudo rápido, mas como eu fiz uma
boa temporada em 2019, o Adson [Batista] queria muito que eu viesse. O único
jogo que eu fiz pelo Atlético deixou um gosto de quero mais, mas agora deu
certo de voltar. É uma responsabilidade grande, não apenas por substituir o
Renato Kayzer, mas pelo tamanho do Atlético e jogar um campeonato tão difícil
como a Série A. Estou bem fisicamente, estava jogando, por conta do Covid-19 eu
estava só entrando, mas treinava normalmente. Se o professor Mancini optar por
me escolher para começar jogando ou no banco, estarei apto”, destacou Zé
Roberto em sua chegada.
Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense, prometeu para a torcida que faria um investimento para contratar o novo camisa 9 do clube, e cumpriu. O dirigente adquiriu 60% dos direitos econômicos do atleta e Zé Roberto assinou um contrato de três anos, mas que para ele, não aumenta a pressão pelo desempenho.
“Eu me cobro muito. Eu sei jogar futebol, foi um dom que
Deus me deu. As vezes a gente peca pelo nosso psicológico, mas estou bem
treinado e chego em um clube que treina muito e isso me garante fisicamente.
Trabalhando bem o psicológico não tem muita pressão para desempenhar o papel
dentro de campo. Sei que as coisas vão acontecer naturalmente”, completou Zé
Roberto.
Zé Roberto realizou uma partida e marcou um gol com a camisa do Atlético em janeiro de 2020, na estreia do Campeonato Goiano, contra o Grêmio Anápolis. Naquela ocasião, o atleta foi comprado pelo Baniyas Sport & Culture Club que pagou a multa. Sem sucesso fora do país, o atleta voltou para disputar a fase final do Campeonato Paulista pelo Mirassol e depois foi emprestado a Ponte Preta, onde fez 9 jogos e marcou um gol. Agora com contrato longo, o atacante relembrou todo o processo que o colocou de volta no rubro-negro.
“Era um momento que eu queria muito ficar, mas foi muito bom
financeiramente. Acabou que não joguei muito por conta da pandemia, fiz apenas
cinco jogos. Aqui no Brasil também parou, então não perdi muita coisa. O único
arrependimento foi de não ter vindo direto para cá, se tivesse eu já estaria
mais junto com a equipe, mas naquele momento não possível. Quero agradecer a
Ponte Preta por ter aberto as portas. Talvez se eu tivesse ficado aqui, não
teria o contrato de três anos, ou poderia ter saído. Do jeito que foi, eu estou
tranquilo, assim como o Atlético com a minha permanência”, finalizou Zé
Roberto.