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sábado, 23 de novembro de 2024
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Iniciativa popular

Abadiânia pode cortar 50% do salários de vereadores, prefeito e secretários

Projeto é de iniciativa popular e foi entregue à Câmara Municipal de Abadiânia em agosto deste ano e terá a primeira tramitação nesta quinta-feira (8) | Foto: Divulgação.

Postado em 8 de outubro de 2020 por Raphael Bezerra
Abadiânia pode cortar 50% do salários de vereadores
Projeto é de iniciativa popular e foi entregue à Câmara Municipal de Abadiânia em agosto deste ano e terá a primeira tramitação nesta quinta-feira (8) | Foto: Divulgação.

Projeto de iniciativa popular em Abadiânia visa à redução de salários de vereadores, prefeito e secretários municipais. A matéria foi entregue à Câmara Municipal de Abadiânia em agosto deste ano e terá a primeira tramitação nesta quinta-feira (8). Um dos autores da iniciativa, o advogado Wender Chaves, acredita que a redução dos salários poderá ser uma medida importante para a redução dos custos da máquina pública do município. 

Ele aponta ainda que a verba pode ainda ser utilizada para gastos prioritários. Wender, que é candidato à prefeitura do município alega que o projeto pode não passar sem a pressão popular. “Se a população não for em peso acompanhar todas as sessões de votações, os vereadores não irão se comprometer com a causa e irão derrubar a medida”, aponta. Para ele, é preciso que haja uma maior eficiência do erário do município. 

O projeto nasceu através de discussões em redes sociais. A economia, segundo o projeto protocolado no Poder Legislativo, diz que “a diferença dos valores provenientes da redução do subsídio dos vereadores deverá ser utilizado, integralmente, para a aplicação em saúde”. 

A proposta fixa ainda o salário do prefeito em R$ 11 mil. Para o vice-prefeito, os provimentos serão, caso seja aprovado, de R$ 5,3 mil. Secretários municipais e vereadores deverão receber cerca de R$ 3 mil. 

Segundo a Lei Orgânica de Abadiânia, para que um projeto de lei de origem popular seja protocolado no Poder Legislativo, é preciso que haja a assinatura de, no mínimo, 5% do eleitorado registrado pelo coeficiente eleitoral. 

 

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