Após mais uma derrota, Enderson Moreira segue firma no comando esmeraldino: “não tenho medo”
Desde seu retorno ao clube, o técnico ainda não sabe o que é vencer; dez jogos no Brasileiro e três empates | Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC
Victor Pimenta
O roteiro segue o mesmo na vida
do torcedor esmeraldino. Após mais uma atuação ruim, o Goiás voltou a perder em
casa, dessa vez para o Athletico Paranaense. Com o resultado negativo, a equipe
segue afundada na lanterna da Série A e cada rodada aumentando mais sua
diferença para os adversários que ainda lutam para fugir do rebaixamento.
O clube que segundo Enderson
Moreira tem evoluído no dia-a-dia do clube voltou a sofrer em mais uma partida
sob seus domínios. O Athletico Paranaense não deixou o Goiás entrar no jogo e
pelo lado direito, Carlos Eduardo passava fácil por Pintado. Foi no mesmo lado
que saiu o único gol da partida. O próprio atacante ex-Goiás cruzou e Renato
Kayzer, ex-Atlético Goianiense só empurrou para as redes. Após a partida, o
treinador falou mais sobre.
“Foi decepcionante nosso primeiro
tempo, muito fraco e muito ruim diante da perspectiva que a gente tinha. A
equipe não conseguiu jogar, não conseguiu neutralizar as ações do Athletico
Paranaense. Se o jogo naquele momento o jogo terminasse 2, 3 a 0 para eles não
seria nada demais. Tivemos chances, em algumas jogadas, mas sempre com tomadas
de decisão equivocadas. Às vezes muita pressa, em outras muita demora, às vezes
pouca agressividade, em vez de pensar no gol, pensa somente no passe, então foi
um péssimo primeiro tempo em todos os sentidos, talvez um dos piores que já
tivemos aqui”, disse Enderson Moreira.
Desde sua chegada, o técnico
ainda não sentiu o gosto da vitória. Já são dez partidas no comando técnico do
Goiás e apesar dos péssimos resultados, ele se sente seguro e não tem medo da
demissão e não cogita entregar o cargo. O presidente Marcelo Almeida garantiu e
tem ressaltado que ele segue firme no emprego.
“Eu sou um cara que não tenho medo das coisas.
Onde passei, eu tive dificuldades e o Goiás vive um momento péssimo e eu já
sabia disso quando vim para cá, ninguém contou uma historinha diferente para a
gente. Um time com muitas dificuldades, o aproveitamento de todos os três
treinadores era insuficiente para sair dessa fase e desse momento e ninguém pudesse
tirar o clube do Z4, então, um ano que vinha com muitas dificuldades. Acho que
a gente tem alternado bons momentos e momentos que não são tão bons e que tem
custado muito caro”, concluiu o treinador.