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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Fraude

PC realiza operação contra venda ilegal de Ivermectina e testes de Covid-19

A operação tem como alvo um grupo empresarial do ramo de farmácias estabelecido na capital – Foto: Divulgação/PC

Postado em 17 de novembro de 2020 por Redação
PC realiza operação contra venda ilegal de Ivermectina e testes de Covid-19
A operação tem como alvo um grupo empresarial do ramo de farmácias estabelecido na capital - Foto: Divulgação/PC

Igor Afonso

A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Estadual de
Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com apoio da Secretaria da
Economia e Vigilância Sanitária Municipal, deflagrou na manhã desta terça-feira
(17) em Goiânia, a segunda fase da Operação Perlage.

A operação tem como alvo um grupo empresarial do ramo de
farmácias estabelecido na capital. Foram cumpridos seis mandados de busca e
apreensão. Já na primeira fase da Operação Perlage, foram cumpridos 10 mandados
de busca e apreensão e dois mandados de prisão, além da apreensão de armas de
fogos, medicamentos armazenados inadequadamente e meia tonelada de insumos para
refino de substâncias entorpecentes.

Segundo investigações apontam que a associação criminosa
vinha comercializando o medicamento IVERMECTINA e teste para Covid-19 contra a
normas da vigilância sanitária, mediante utilização de notas fiscais
fraudulentas e sem o recolhimento dos tributos devidos.

Nesta nova fase operação, o foco são empresários
proprietários de uma rede de farmácia que estavam se utilizando do CNPJ da
empresa para fraudar o Fisco mediante comercialização de medicamentos sem
recolhimento dos impostos. Foram apreendidos documentos, computadores,
telefones celulares e uma arma de fogo.

Auditores fiscais da Secretaria da Economia participaram das
diligências e apreenderam dados dos sistemas de informática que propiciarão
auditoria completa para estabelecer o montante a título de tributos devidos.
Também participaram fiscais da vigilância sanitária que lavraram autos de
infração e interditaram os estabelecimentos.

Os investigados responderão por crime tributário, crime
contra a saúde pública e associação criminosa, além de terem de arcar com o
pagamento dos tributos sonegados acrescidos de multa. 

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