Primeiro dia do Fica debate o papel do cinema como meio de ativismo
O festival começou na última segunda-feira (16)/ Foto: reprodução
Jyeniffer Taveira
A primeira
discussão do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental contou com a presença dos cineastas Marcelo
Pedroso e Gabriela Amaral. A pauta do debate passou pela exemplificação do
ativismo dentro das obras produzidas pelos cineastas (ficção e documentário),
como as obras podem interferir na realidade social dos espectadores e a
importância de uma educação audiovisual nas escolas. A
cineasta Gabriela Amaral que trabalha em obras de ficção pontuou a importância do
posicionamento político.
“Fazer cinema na América Latina é ser um ativista”. De acordo com ela, os
últimos dez anos proporcionaram uma abertura do audiovisual em outras classes
sociais e políticas no Brasil que trazem o debate e o ativismo para dentro das
próprias obras. “A presença de nós, mulheres, nordestinas, negros, transexuais
e classe trabalhadora faz com que o ato de contar história seja um ato
político”, comentou.
A mesa de
debate “Cinema e Ativismo” foi transmitida ao vivo pela conta da Secretaria de
Estado de Cultura (Secult Goiás) no Youtube. Por causa da pandemia da Covid-19,
todas as atividades da 21a. edição do Fica serão virtuais.
Durante toda a semana, serão realizadas
oficinas, laboratórios e mesas redondas, por meio de plataformas digitais. Os filmes selecionados e toda a programação do Festival podem ser vistos no site.